As vendas da marca de luxo Hermès estão em ascensão e devem atingir a impressionante marca de US$ 21 bilhões até 2027, ultrapassando a gigante Louis Vuitton em termos de receita. A Hermès, conhecida por suas icônicas bolsas Birkin, tem sido a queridinha das celebridades ultrarricas, e seu crescimento constante reflete o contínuo apelo de sua exclusividade e qualidade.
A bolsa Birkin, lançada em 1984 e inspirada na cantora e modelo Jane Birkin, tornou-se um símbolo de status e sofisticação, com preços que variam de US$ 10 mil a mais de US$ 1 milhão. Além das bolsas, a Hermès oferece uma ampla gama de produtos, desde itens “acessíveis” até peças ultraluxuosas, incluindo artigos em couro, relógios, joias e até mesmo louças de mesa.
O foco da Hermès em clientes AAA e seu modelo de negócio baseado na escassez a tornam mais resiliente às recessões no setor de luxo. Analistas destacam que a marca desfruta de um dos perfis de crescimento, margem e fluxo de caixa mais previsíveis da indústria do luxo.
No entanto, a estratégia de escassez adotada pela Hermès não está isenta de controvérsias, e já levou a disputas judiciais. Apesar disso, a marca continua a atrair clientes exigentes e a manter sua posição de destaque no mercado de luxo.
Embora atualmente a Louis Vuitton seja a marca de luxo mais vendida, gerando aproximadamente 50% da rentabilidade do grupo LVMH, que abriga 75 marcas, a Hermès está posicionada para desafiar esse domínio nos próximos anos.