As bolsas europeias iniciaram a manhã desta terça-feira (6) em uma tendência predominantemente positiva, impulsionadas por uma combinação de fatores favoráveis nos mercados globais. O destaque vai para o balanço positivo da gigante petrolífera BP, dados econômicos sólidos da Alemanha e sinais de novos estímulos na China para sustentar seus mercados acionários.
Por volta das 7h41 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 registrava um avanço marginal de 0,03%, atingindo 483,86 pontos.
A BP surpreendeu ao reportar lucros superiores ao esperado no quarto trimestre de 2023, além de revelar planos para acelerar recompras de ações. Este anúncio impulsionou as ações da petrolífera, que registraram um salto de 5,7% em Londres.
Entretanto, nem todas as notícias foram positivas no setor financeiro europeu. O banco suíço UBS registrou um prejuízo menor do que o previsto, mas desapontou em termos de receita, o que resultou em uma queda de 2,5% nas ações da empresa em Zurique.
No cenário macroeconômico, a Alemanha apresentou uma surpresa positiva com as encomendas à indústria saltando 8,9% em dezembro em comparação com o mês anterior, superando amplamente as expectativas dos analistas que previam uma queda de 0,3%. Enquanto isso, na zona do euro, as vendas no varejo recuaram 1,1% no mesmo período, quase em linha com o consenso.
O apetite por risco na Europa também foi impulsionado pela recuperação vigorosa das bolsas chinesas, que enfrentaram fortes perdas recentes. Essa recuperação foi motivada por sinais de novos estímulos vindos de Pequim.
Às 7h42 (horário de Brasília), a Bolsa de Londres registrava um aumento de 0,35%, seguida por Paris, com avanço de 0,10%. As bolsas de Milão, Madri e Lisboa também apresentavam ganhos de 0,23%, 0,10% e 0,09%, respectivamente. A exceção foi a bolsa de Frankfurt, que estava em queda de 0,18%.
O cenário atual reflete a busca por oportunidades de investimento em meio a uma conjuntura global marcada por resultados corporativos mistos e expectativas de políticas econômicas acomodatícias em importantes economias, como China e Alemanha.