No último dia 21 de março, o ex-jogador de futebol Robinho, conhecido por suas passagens em clubes renomados como Santos, Real Madrid e Milan, e pela seleção brasileira, foi preso pela Polícia Federal. A prisão ocorreu em Santos, após um mandato expedido pela Justiça Federal local, em decorrência de sua condenação por estupro coletivo na Itália.
A notícia repercutiu internacionalmente, sendo destaque nos principais veículos de imprensa ao redor do mundo. O jogador, hoje com 40 anos, foi condenado na Itália por um crime ocorrido em 2013, envolvendo uma jovem albanesa em uma boate de Milão.
O Gazzetta dello Sport, renomado jornal esportivo italiano, destacou que, embora a Constituição brasileira não permita a extradição de seus cidadãos natos, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu pela homologação do caso no Brasil.
O argentino Olé relembrou que Robinho havia assinado contrato para retornar ao Santos, mas diante das acusações e da pressão pública, o clube voltou atrás na decisão.
A BBC, da Grã-Bretanha, detalhou o ocorrido e ressaltou a passagem do jogador pelo Manchester City. Enquanto isso, o jornal português A Bola noticiou o caso e enfatizou as condições do sistema prisional brasileiro.
Na Espanha, o As destacou a prisão de Robinho e mencionou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do jogador, além de abordar as condições dos detentos no Brasil.
Diante desse cenário, a prisão de Robinho suscitou debates sobre justiça, responsabilidade e a vida pós-futebol dos ex-jogadores de renome internacional. A repercussão global do caso evidencia a importância de se debater questões relacionadas à violência contra as mulheres e a responsabilidade dos ídolos esportivos perante a sociedade.