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FT/ANÁLISE: O sistema de Putin está desmoronando | Mundo

25/04/2025
em Economia
8Fb405B53F274A928457C78Ab50Ab0D0 1 66981A85B202400987574B0Dd701C1B0 Gazeta Mercantil


As imagens que definiram Volodymyr Zelensky como líder foram filmadas em 25 de fevereiro do ano passado. Enquanto as tropas russas se aproximavam de Kiev, o presidente ucraniano caminhou pelas ruas da cidade com seus colegas próximos, assegurando aos cidadãos que: “Todos nós estamos aqui, protegendo nossa independência e nosso país”.

1 de 1 Tanque em Rostov — Foto: AP

Tanque em Rostov — Foto: AP

Agora compare isso com o desempenho de Vladimir Putin, quando a milícia Wagner brevemente ameaçou marchar sobre Moscou no fim de semana. Do conforto de um escritório, o presidente russo se enfureceu sobre “traição” e “traição”. Então ele desapareceu. Abundaram os rumores de que Putin havia deixado Moscou. Funcionários do Kremlin mais tarde insistiram que ele trabalhava em seu escritório.

O contraste entre Zelensky e Putin foi impressionante. Por um lado, coragem, camaradagem e demonstração de unidade nacional. Do outro, medo, isolamento e divisão. A rebelião de Prigozhin acabou por enquanto. Mas seria inútil acreditar que as coisas possam voltar ao normal na Rússia. A realidade é que não há normal para o qual voltar. A revolta aconteceu porque o projeto Putin está desmoronando. É provável que esse processo se acelere após os eventos deste fim de semana.

Agora está claro que Putin enfrenta uma luta em duas frentes pela sobrevivência. Há a guerra na Ucrânia. E há a estabilidade interna de seu regime. As duas frentes estão conectadas. Novos contratempos na Ucrânia inevitavelmente piorarão sua situação em casa — e vice-versa.

Os eventos do fim de semana passado não podem ser desditos ou não vistos. Os russos já ouviram Yevgeny Prigozhin acusar Putin de ter ido à guerra na Ucrânia com base em uma mentira sobre a agressão ucraniana e da Otan. Eles ouviram Putin prometer que Prigozhin e seus camaradas enfrentariam “punição inevitável” e “responderiam à lei e ao nosso povo”.

Eles então viram o líder russo concordar em retirar todas as acusações contra Prigozhin, em troca da promessa de interromper sua marcha sobre Moscou. Eles viram Putin contar com a mediação do presidente da Bielo-Rússia, Alexander Lukashenko – o mesmo Lukashenko que Putin tratou com desprezo mal disfarçado no passado. Acima de tudo, os russos viram seu poderoso exército e seus temidos serviços de segurança incapazes de impedir uma milícia rebelde de marchar sobre Moscou, depois de assumir o controle de Rostov, uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes.

As forças Wagner foram os soldados mais eficazes que a Rússia implantou na Ucrânia. Mas a milícia, que tem dezenas de milhares de membros, agora será dissolvida e seu líder enviado para o exílio. Em teoria, qualquer wagnerita que participou da rebelião do fim de semana não terá permissão para servir nas forças armadas russas. Mas esperar que uma milícia rebelde e endurecida pela batalha simplesmente se dissolva na sociedade russa parece irreal. Incorporar os ex-wagneritas ao exército russo também soa como uma operação perigosa.

As forças russas na Ucrânia também se perguntarão por quanto tempo o apoio doméstico ao esforço de guerra durará. A rebelião de Prigozhin e sua descrição cáustica das razões da guerra serão ouvidas no campo de batalha e certamente afetarão o moral.

Como disse John Kerry (mais tarde secretário de Estado dos EUA) quando a guerra do Vietnã estava terminando: “Como você pede a um homem para que ele seja o último a morrer por um erro?”

Quanto aos ucranianos, eles sabem que a desordem aberta nas fileiras russas lhes apresenta uma oportunidade. Eles podem escolher este momento para enviar tropas de reserva para a contra-ofensiva. Eles também receberão novos argumentos para apresentar aos amigos ocidentais, na cúpula da Otan no mês que vem.

Os aliados que silenciosamente sugeriram que a Rússia não poderia ser derrotada – e que a Ucrânia deveria negociar com Putin – ficarão em silêncio por enquanto. Em contraste, os apoiadores internacionais de Putin terão segundas e terceiras intenções e agora estarão considerando ativamente cenários pós-Putin para a Rússia.Por tudo isso, seria um erro acreditar que tudo é inevitável – incluindo a queda de Putin. Seu amigo Recep Tayyip Erdogan passou por uma tentativa de golpe na Turquia em 2016 e ainda está agarrado ao poder.

Mas as chances de sobrevivência de Putin estão claramente piorando. Prigozhin continua sendo uma ameaça. Ele é um bandido genuíno – um ex-presidiário, que se sente confortável na linha de frente. O contraste com Putin, um ex-burocrata que gosta de posar sem camisa, mas com medo de infecções, está ficando um pouco pontudo.

Parece altamente improvável que Prigozhin opte por uma aposentadoria tranquila no interior da Belarus. É provável que ele continue sendo um crítico vocal e perigoso da liderança militar russa – e do próprio Putin.

Putin pode ficar tentado a jogar fora alguns dos líderes militares visados ​​por Prigozhin. Os generais Sergei Shoigu e Valery Gerasimov falharam claramente tanto na Ucrânia quanto em casa. Eles podem ser bodes expiatórios convenientes. Mas livrar-se deles pode fazer com que o líder russo pareça ainda mais fraco, ao mesmo tempo em que justifica Prigozhin.

Uma caçada a bodes expiatórios também poderia fraturar a elite russa. Uma das razões pelas quais Putin sobreviveu por tanto tempo é que muitas das pessoas mais poderosas da Rússia sabem que suas fortunas estão ligadas a ele – e ao sistema que ele criou.Ficar com Putin parecia uma opção segura para a elite do país. Mas, à medida que o sistema desmorona, esses cálculos estão mudando.
25/06/2023 14:04:34


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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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