Brasil sai do Mapa da Fome: Lula é reconhecido como o “comandante do combate à fome” global
Em 28 de julho de 2025, o Brasil comemorou a expressiva vitória de sair novamente do Mapa da Fome da ONU. Em uma ligação celebrada com o diretor‑geral da FAO, Qu Dongyu, o presidente Lula foi reconhecido como o comandante do combate à fome, tanto no Brasil quanto no cenário global. O país alcançou indicadores inferiores a 2,5 % de população em subnutrição, revalidando sua trajetória de liderança na segurança alimentar. No contexto de políticas públicas fortes e compromisso com o povo, esse marco político-social reforça o legado do governo Lula como um modelo internacional de combate à fome.
Reconhecimento internacional da liderança
O diretor‑geral da FAO afirmou que Lula exerce papel de comandante do combate à fome, mobilizando não apenas o Brasil, mas inspirando outros países a adotar políticas semelhantes. Segundo ele, “o senhor … é comandante, pois mobiliza seus colegas, seu povo, para lutar contra a fome.” Esse reconhecimento reforça o papel diplomático e humanitário do Brasil em plataformas globais, valorizando o protagonismo brasileiro no enfrentamento da insegurança alimentar
Histórico e evolução do Mapa da Fome
O Brasil já havia saído do Mapa da Fome em 2014, após década de políticas de segurança alimentar. No entanto, voltou a integrar o indicador global entre 2019 e 2021, com aumento da pobreza e desmonte de programas públicos. Em seu terceiro mandato, iniciado em 2023, Lula impulsionou programas como o Plano Brasil contra a Fome, apoio à agricultura familiar, fortalecimento da alimentação escolar e ampliação das transferências de renda. O resultado foi a queda da prevalência de subnutrição para menos de 2,5 %, o que levou à nova saída do Mapa da Fome em 2025
Principais ações que garantiram a saída
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Transferência de renda e inclusão: o governo colocou o povo vulnerável no centro dos orçamentos federal, estaduais e municipais.
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Programas sociais estruturados, como o Fome Zero e Bolsa Família, que serviram de base para reduzir pobreza e insegurança alimentar.
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Agricultura familiar e alimentação escolar, com investimentos em produção local e acesso a alimentos saudáveis.
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Articulação federativa, integrando ações do governo federal, estados e municípios com a sociedade civil. Essas iniciativas resultaram na retirada de aproximadamente 24 milhões de pessoas da insegurança alimentar grave até o final de 2023, segundo índices do IBGE
Papel simbólico de “comandante do combate à fome”
Ao destacar Lula como comandante do combate à fome, o diretor da FAO reforça a figura simbólica do presidente como líder global nessa causa. Lula declarou que continuará como “soldado mundial” na luta contra a fome e a pobreza, mesmo após deixar o cargo. Esse simbolismo reforça o objetivo de transformar o Brasil em referência internacional na formulação e execução de políticas que promovam segurança alimentar, equidade e justiça social
Projeções e próximos passos
A FAO confirmou que realizará uma visita ao Brasil em 2026, para conhecer de perto as estratégias que resultaram na nova saída do Mapa da Fome. O encontro fará parte das comemorações dos 80 anos da ONU, em outubro, em Roma. O convite reforça o interesse global em aprender com a experiência brasileira e replicar os resultados em outras nações.
Lula e a visão para o futuro
Lula afirmou que pretende intensificar os esforços para que nenhuma pessoa passe fome no Brasil. Ele criticou o alto gasto global com armamentos — US$ 2,7 trilhões por ano — em detrimento de investimentos em alimentação e preservação do meio ambiente. Para o presidente, a solução para erradicar a fome está na distribuição de renda e na inclusão dos mais pobres nas decisões orçamentárias dos governos.
O Brasil como exemplo global
Segundo Qu Dongyu, o Brasil representa um modelo de como o trabalho árduo e políticas públicas consistentes podem transformar indicadores sociais. “O êxito dos senhores é o êxito do mundo”, disse o diretor da FAO, ressaltando a maior população da América Latina como um fator de peso na representatividade do feito. O país, agora fora do Mapa da Fome, oferece um caminho replicável para outras nações com desafios semelhantes
A notícia de que o Brasil sai do Mapa da Fome, em julho de 2025, demonstra que a união entre políticas públicas focadas, liderança política e compromisso social pode reverter crises alimentares e aliviar a pobreza. O reconhecimento de Lula como comandante do combate à fome simboliza essa trajetória de superação. O Brasil, agora consolidado como inspiração mundial, se coloca novamente na vanguarda da luta por segurança alimentar e justiça social.






