Na noite de segunda-feira (11), a conta da primeira-dama Rosangela da Silva, conhecida como Janja, na plataforma X (ex-Twitter), foi alvo de uma invasão cibernética que resultou em postagens ofensivas e polêmicas. O Planalto reagiu imediatamente, acionando a Polícia Federal e a plataforma X para investigar o incidente.
O ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, confirmou a invasão e expressou repúdio às postagens misóginas e difamatórias. O suposto hacker, responsável pelas publicações, atacou não apenas Janja, mas também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma das mensagens, a falsa Janja proferiu insultos ao presidente Lula, chamando-o de “vagabundo” e alegando uma suposta traição com o jogador Neymar, que é conhecido por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Outro alvo das ofensas foi o ministro Alexandre de Moraes, com o hacker prevendo um impeachment.
O conteúdo das postagens incluiu ironias, como declarações de apoio ao “mensalão” e a sugestão satírica de uma candidatura presidencial fictícia em 2026. A gravidade do ataque levou o ministro Pimenta a manifestar solidariedade a Janja e assegurar que medidas legais serão tomadas contra os invasores.
A plataforma X tomou ação imediata congelando a conta de Janja e preservando os dados para colaborar com as investigações. O governo suspeita de uma ação orquestrada, envolvendo não apenas os hackers, mas também aqueles que retuitaram as mensagens com comentários adicionais. Isso aumenta a possibilidade de que a Polícia Federal indique mais pessoas além do suposto hacker.
O episódio destaca a crescente preocupação com a segurança digital de figuras públicas e ressalta a necessidade de medidas robustas para combater crimes cibernéticos. O Planalto, ao agir prontamente, reafirma seu compromisso em enfrentar violações virtuais e proteger a integridade de seus membros, enquanto a sociedade observa atentamente o desdobramento desse incidente inusitado.