As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quarta-feira (10), impactadas pelo rebaixamento da perspectiva do rating soberano chinês pela agência de classificação Fitch e pela cautela dos investidores antes da divulgação de novos dados de inflação dos EUA.
Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,70%, fechando a 3.027,33 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 1,74%, encerrando a sessão a 1.720,28 pontos.
A Fitch rebaixou sua perspectiva para a nota de crédito soberana A+ da China de estável para negativa, citando “crescentes riscos” às finanças do gigante asiático. O Ministério de Finanças chinês, por sua vez, afirmou que a dívida do país é “administrável” e está “sob controle”.
No Japão, o Nikkei caiu 0,48% em Tóquio, chegando a 39.581,81 pontos, enquanto o Taiex registrou uma leve perda de 0,16% em Taiwan, encerrando a sessão a 20.763,53 pontos. A bolsa de Seul não operou devido às eleições parlamentares na Coreia do Sul.
A falta de apetite por risco na região asiática também antecede a divulgação dos números mensais da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que podem impactar as expectativas para futuros cortes dos juros básicos americanos. Além disso, está prevista a atualização da inflação mensal da China, tanto ao consumidor (CPI) quanto ao produtor (PPI).
Excepcionalmente, o Hang Seng, em Hong Kong, contrariou a tendência predominante na Ásia e registrou alta de 1,85%, a 17.139,17 pontos, impulsionado por ações de tecnologia e financeiras.
Na Oceania, a bolsa australiana encerrou a sessão com ganhos, aproximando-se ainda mais de sua máxima histórica, com a valorização das ações de mineradoras devido à força recente dos preços do minério de ferro. O S&P/ASX 200 avançou 0,31% em Sydney, alcançando 7.848,50 pontos.