A Microsoft recuperou o título de empresa mais valiosa do mundo nesta semana, após uma queda significativa no valor das ações da Nvidia. As ações da fabricante de chips caíram quase 3,4% na quinta-feira (20), resultando em uma capitalização de mercado de US$ 3,10 trilhões. A queda afetou todo o mercado, incluindo a Microsoft e a Apple.
O que você precisa saber:
- Queda Generalizada: A queda nas ações foi sentida em todo o mercado. O valor de mercado da Microsoft caiu para US$ 3,30 trilhões, enquanto a Apple também registrou um declínio.
- Corrida pela Valorização: Com o boom da inteligência artificial (IA), Nvidia, Microsoft e Apple estão em uma corrida acirrada para se tornarem a empresa mais valiosa do mundo. A Nvidia se destacou recentemente, subindo em valor de mercado a um ritmo recorde.
- Ações da Nvidia: O preço das ações da Nvidia quase triplicou este ano, impulsionando ganhos no mercado mais amplo. Em junho, a companhia atingiu pela primeira vez um valor de mercado superior a US$ 3 trilhões, ultrapassando a Apple.
- Histórico Recente: A Nvidia se tornou a empresa pública mais valiosa do mundo na terça-feira (18), alcançando um valor de mercado de US$ 3,34 trilhões, estabelecendo-se temporariamente no topo.
Enquanto a Microsoft investe e ganha dinheiro com IA, a Nvidia tem lucrado substancialmente com essa tecnologia. “É por isso que não se pode mais ver Nvidia sem IA,” afirma Jake Dollarhide, CEO da Longbow Asset Management, em entrevista à Reuters. A empresa continua surfando na onda do boom da IA, quebrando recordes financeiros.
A Nvidia atingiu um marco histórico no início de junho, quando seu valor de mercado superou US$ 3 trilhões pela primeira vez. As ações da empresa aumentaram mais de 170% em relação ao ano anterior, subindo ainda mais após a divulgação dos lucros do primeiro trimestre, em maio.
Dan Ives, analista da Wedbush Securities, destacou à Reuters que este será um mercado de tecnologia onde os fortes ficarão mais fortes. A tecnologia de IA ajudará as grandes empresas de tecnologia a monetizar suas bases instaladas, tanto em ambientes corporativos (Microsoft, Oracle, Dell, Amazon) quanto no cenário de consumo (Meta, Apple, Google) nos próximos anos.