Na sessão da Câmara Municipal de São Paulo, um momento tenso marcou a votação da privatização da Sabesp. O presidente da Casa, vereador Milton Leite (União Brasil), determinou a retirada de um manifestante que proferiu ofensas contra os políticos presentes, gerando tumulto entre os representantes da União Popular, do Movimento dos Sem-Terra e da Frente de Luta por Moradia, entre outros grupos presentes.
Em meio à agitação, o vereador Rubinho surpreendeu ao sugerir o uso de balas de borracha contra os manifestantes. Sua declaração, após ter sua fala interrompida pelos gritos dos presentes, gerou indignação entre membros da oposição, como Luna Zarattini (PT) e Toninho Vespoli (Psol).
A resposta inusitada veio do vereador Guedes, que utilizou o bordão “Calma, calabreso”, popularizado pelo participante Davi no Big Brother Brasil. A descontração momentânea arrancou risos até mesmo do alvo do comentário, mostrando um breve alívio na tensão do momento.
No entanto, a discussão continuou acalorada quando a vereadora Silvia da Bancada Feminista (Psol) repudiou veementemente a fala de Rubinho. Em resposta, o vereador reiterou sua posição, classificando os integrantes do movimento de moradia como “terroristas” e defendendo sua prisão.
A sessão, que deveria focar na votação da privatização da Sabesp, foi marcada por polêmicas e divergências entre os vereadores, refletindo a complexidade do tema em discussão e as tensões políticas presentes na cidade de São Paulo.