Na última quarta-feira, dia 23 de agosto, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) conhecida como “CPI das Pirâmides Financeiras” adicionou um novo capítulo à sua investigação ao aprovar um requerimento apresentado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP). O requerimento solicitava a quebra do sigilo bancário de algumas personalidades famosas.
Esta CPI, frequentemente apelidada de “CPI das criptomoedas”, foi estabelecida para investigar potenciais fraudes na gestão das moedas virtuais. Segundo informações da Comissão, as celebridades em questão estiveram envolvidas em campanhas publicitárias de uma empresa acusada de participação em fraudes ligadas a investimentos em criptomoedas, a empresa Atlas Quantum.
Vale lembrar que a Atlas Quantum teve suas operações encerradas em 2019 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Até hoje, antigos clientes afirmam não terem recebido seus investimentos de volta, e isso tem gerado reclamações em plataformas como o Reclame Aqui.
Além da quebra do sigilo bancário das celebridades, também foi aprovada na mesma sessão a quebra do sigilo bancário da própria Atlas Quantum, cujo proprietário é Rodrigo Marques dos Santos.
As personalidades famosas envolvidas nesse caso são:
– Cauã Reymond;
– Tatá Werneck;
– Marcelo Tas;
– Ronaldinho Gaúcho.
Apesar de terem sido convocados para prestar depoimentos na CPI, nenhum deles compareceu à sessão. Cauã Reymond, Tatá Werneck e Ronaldinho Gaúcho ampararam-se em habeas corpus, enquanto Marcelo Tas apresentou um atestado médico para justificar sua ausência.
A CPI das Pirâmides Financeiras continua sua investigação, buscando esclarecer as possíveis ligações entre as celebridades e a empresa Atlas Quantum, assim como possíveis irregularidades nas operações envolvendo criptomoedas.