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Home Economia

Dólar Oscila Frente ao Real em Expectativa de Inflação e Política Monetária

16/09/2025
em Economia, Destaque, News
Dolar - Gazeta Mercantil

Nesta terça-feira, 10 de setembro, o mercado financeiro acompanha com atenção a oscilação do dólar frente ao real, enquanto investidores aguardam importantes dados econômicos que poderão influenciar a política monetária dos EUA e do Brasil. O cenário de cautela global está moldando o comportamento das moedas e as expectativas econômicas, refletindo na volatilidade do dólar e nas previsões sobre a trajetória da taxa de juros.

Dólar em Leve Alta com Oscilações Moderadas

Às 9h57, o dólar à vista estava em alta de 0,25%, cotado a 5,5957 reais na venda. No mercado futuro, o contrato de dólar para o primeiro vencimento registrava uma elevação de 0,27%, a 5,616 reais na venda. Esses números evidenciam uma oscilação moderada da moeda norte-americana frente ao real, em um contexto de incertezas econômicas globais.

Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,14%, a 5,5817 reais, mostrando uma estabilidade relativa na cotação. No entanto, o mercado permanece atento às próximas divulgações econômicas que podem alterar o rumo da moeda.

Expectativa para o Relatório de Inflação dos EUA

Investidores globais estão cautelosos enquanto aguardam a divulgação do relatório de inflação ao consumidor dos EUA, programada para quarta-feira. Este relatório será o último antes da reunião do Federal Reserve (Fed), marcada para 17 e 18 de setembro, e tem o potencial de definir a trajetória futura da política monetária americana.

Os analistas projetam que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA registre uma alta de 0,2% em agosto, mantendo-se inalterado em relação ao mês anterior. Em termos anuais, a expectativa é que a inflação desacelere para 2,6%, comparada a 2,9% em julho. Estes dados serão cruciais para o Fed, que deve decidir sobre um possível corte na taxa de juros, atualmente situada entre 5,25% e 5,50%.

A perspectiva de redução na taxa de juros pelo Fed tem sido reforçada pelas declarações do presidente Jerome Powell, que indicou a necessidade de ajustes na política monetária para evitar um esfriamento do mercado de trabalho. Contudo, o tamanho do corte ainda está em debate, especialmente após a divulgação do último relatório de emprego, que apresentou dados mistos.

Impactos no Mercado e Câmbio

A incerteza global e a cautela antes da divulgação dos dados de inflação americana têm mantido o dólar com pouca variação frente a outras divisas. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,03%, a 101,620. O dólar também teve pouca variação em relação a moedas emergentes, como o peso colombiano, o peso chileno e o rand sul-africano.

No cenário interno, o mercado digere os novos dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para agosto, que mostram uma leve queda de 0,02% na base mensal. Este resultado ficou ligeiramente abaixo da expectativa de alta de 0,01% prevista por economistas. Em termos anuais, o IPCA desacelerou para 4,24%, em comparação com 4,50% em julho.

Expectativas para a Política Monetária Brasileira

A desaceleração da inflação no Brasil, apesar de ser um alívio, ainda está distante da meta de 3% estabelecida pelo Banco Central. Esse cenário, combinado com dados robustos do PIB brasileiro para o segundo trimestre, tem gerado expectativas de um aumento na taxa Selic, atualmente em 10,50% ao ano. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), agendada para 17 e 18 de setembro, será crucial para definir os próximos passos da política monetária.

Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, sugere que a combinação de uma inflação acima da meta, expectativas de inflação desancoradas e uma taxa de câmbio elevada, pode levar o Banco Central a iniciar um ciclo de ajuste gradual na taxa de juros. Operadores do mercado estão projetando uma alta de 25 pontos-base na próxima reunião, com a possibilidade de mais ajustes nas reuniões subsequentes.

Impactos da Política Monetária no Real

O aumento projetado da Selic, aliado à perspectiva de cortes na taxa de juros nos EUA, é visto como positivo para o real. Com um diferencial de juros mais atraente entre o Brasil e os Estados Unidos, a moeda brasileira se torna mais atraente para investidores, o que pode ajudar a fortalecer o real frente ao dólar.

No entanto, a cautela global e a incerteza econômica podem continuar a influenciar as oscilações do dólar e a volatilidade no mercado cambial. A interação entre as políticas monetárias dos dois maiores blocos econômicos e os dados econômicos a serem divulgados nas próximas semanas serão determinantes para o futuro comportamento das moedas.

A oscilação do dólar frente ao real reflete um cenário de cautela e expectativas de mudanças significativas na política monetária global. A divulgação dos dados de inflação dos EUA e as decisões futuras do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro serão cruciais para determinar o rumo das moedas e a estabilidade econômica.

 

Tags: Banco Central brasileirocotação do dólardólar frente ao realdólar futuroFederal Reserveinflação dos EUAIPCA agosto 2024política monetária dos EUAprevisão econômica BrasilTaxa Selic

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