No cenário financeiro desta quarta-feira (6), o dólar registra uma leve queda de 0,31%, sendo cotado a R$ 4,915 em relação ao real. Essa oscilação responde diretamente à divulgação dos indicadores de inflação brasileira apresentados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Enquanto a moeda norte-americana experimenta uma desvalorização em relação ao real, ela reforça sua posição frente a outras divisas concorrentes no panorama internacional. O índice DXY, que avalia o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, revela um aumento de 0,04%, atingindo 104,09 pontos.
Os dados divulgados pela FGV apontam que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve uma elevação de 0,50% em novembro, seguindo o aumento de 0,51% em outubro. O resultado, no entanto, ficou abaixo das expectativas da pesquisa Projeções Broadcast, que estimava uma alta de 0,53%. Com esse desempenho, o IGP-DI acumula uma redução de 3,91% no ano e de 3,62% nos últimos 12 meses.
No contexto do Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) de novembro, observa-se uma desaceleração para 0,27%, comparado aos 0,45% registrados em outubro.
Dentro do IGP-DI, cinco das oito classes de despesas apresentaram desaceleração no período. Notáveis são os setores de Educação, Leitura e Recreação (4,07% para 1,38%), Transportes (-0,03% para -0,38%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para -0,02%), Vestuário (0,19% para -0,11%) e Comunicação (-0,03% para -0,09%).
Esses indicadores têm impacto direto no panorama econômico, influenciando as operações cambiais e, consequentemente, refletindo na cotação do dólar em relação ao real. A análise dessas variáveis é fundamental para compreender as tendências e embasar as tomadas de decisão no mercado financeiro.