O índice Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (2) em território positivo, registrando uma valorização de 0,95% e alcançando os 127.122,25 pontos, com um volume expressivo de negociações, totalizando R$ 24,2 bilhões.
Influência do Federal Reserve e perspectiva positiva da Moody’s
Uma das principais influências foi a postura do Federal Reserve (Fed), que adotou um discurso mais ameno, mantendo a taxa de juros americana dentro das expectativas do mercado. O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou a improvabilidade de uma próxima elevação nas taxas de juros nos Estados Unidos.
Além disso, a agência de classificação de risco Moody’s elevou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de “estável” para “positiva”, impulsionada por expectativas favoráveis de crescimento econômico e reformas estruturais, como a autonomia do Banco Central e a melhoria da governança de empresas estatais.
Revisão para cima da projeção do PIB brasileiro pela OCDE
Internamente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para cima sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, passando de 1,8% para 1,9%, o que contribuiu para o otimismo dos investidores.
Cenário internacional e destaque no mercado cambial
No cenário internacional, em Nova York, os principais índices acionários também fecharam em alta, com o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq registrando ganhos de 0,91%, 0,85% e 1,51%, respectivamente. No mercado cambial, o dólar recuou 1,53% em relação ao real, fechando a sessão em R$ 5,1128, enquanto o euro caiu 1,01%, sendo negociado a R$ 5,485 ao final do pregão.
Destaque para empresas do setor varejista
As empresas do setor varejista se destacaram, com as ações da Casas Bahia (BHIA3), CVC (CVCB3) e Pão de Açúcar (PCAR3) liderando as valorizações do dia. A Casas Bahia apresentou um aumento de 15,18%, seguida pela CVC com 12,44% e Pão de Açúcar com 8,53%.
Investidores atentos às próximas movimentações
Embora os resultados do pregão tenham sido positivos, os investidores permanecem atentos às próximas movimentações nos mercados internacionais e aos desdobramentos das políticas econômicas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, que continuam a influenciar as decisões de investimento.