A quinta-feira promete ser agitada nos Estados Unidos, com uma agenda robusta e participações significativas do Federal Reserve (Fed). O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, se reunirá com o chefe do BC, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a meta fiscal do próximo ano.
Após o feriado nacional no Brasil, os investidores podem repercutir dados e eventos que influenciaram os mercados externos, incluindo a surpreendente deflação no atacado nos EUA. A busca por leituras sobre o possível “soft landing” da economia americana continua, especialmente após dados mistos de inflação e resiliência na atividade econômica.
Destacam-se na agenda americana a produção industrial e os pedidos de seguro-desemprego. Comentários de figuras importantes do Fed, como John Williams e Loretta Mester, também estarão em foco. No Brasil, a atenção se volta à questão fiscal, com o presidente Lula se reunindo em um contexto de decisão governamental de não aprovar mudanças na meta fiscal.
No mercado de ações, o fundo EWZ avançou, mas a Petrobras enfrentou quedas devido à baixa nos preços do petróleo. Hoje, o petróleo continua em queda. A evolução dos preços do minério de ferro, com um aumento de cerca de 18% nos últimos 25 dias, chama a atenção, enquanto preocupações persistem em relação ao setor imobiliário chinês.
Na manhã desta quinta, os futuros de NY registram ligeira queda, com o S&P 500 caindo 0,02%. O rendimento do título de dez anos dos EUA recua para 4,501%, e o índice DXY, medindo a força do dólar, tem uma leve queda de 0,01%, alcançando 104,384 pontos. Os mercados globais continuam atentos a sinais que moldarão a trajetória do Federal Reserve e os desdobramentos na economia brasileira.