Na noite de quinta-feira (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu um jantar de confraternização com os ministros da Esplanada na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência em Brasília. O encontro reuniu membros do governo, líderes governistas, como o senador Randolfe Rodrigues, e auxiliares próximos do presidente, incluindo Marco Aurélio Marcola, chefe do gabinete pessoal da Presidência.
A principal novidade do evento foi a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que enfrentou críticas ao longo do ano. Apesar das divergências passadas, a aproximação entre Lula e Campos Neto começou após o Comitê de Política Monetária (Copom) realizar uma série de quatro cortes consecutivos na taxa básica de juros (Selic), alcançando 11,75%.
Recentemente, o Copom indicou unanimidade na expectativa de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões, mantendo uma postura contracionista para controlar a inflação. Sobre o assunto, Campos Neto afirmou que, com as informações atuais, o BC prevê cortes de 0,5 ponto percentual nas duas próximas reuniões, mas ressaltou a incerteza do cenário futuro.
Inicialmente, o governo cogitava a participação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, porém, ambos não puderam comparecer devido às votações em curso no Congresso Nacional.
O jantar de confraternização proporciona um momento de interação entre membros do governo, reforçando o ambiente de colaboração e diálogo em meio às discussões políticas e econômicas do país.