Uma decisão judicial recente da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro coloca pressão sobre a Oi e seus credores para que cheguem a um acordo sobre o plano de recuperação judicial (PRJ) da empresa. A juíza em exercício destacou que não será mais prorrogado o “stay period”, período de negociação que impede ações judiciais contra a Oi, caso o plano não seja votado na assembleia geral de credores marcada para o dia 17 de abril de 2024.
A magistrada ressaltou que esta é a última oportunidade para que as partes finalizem as negociações e preparem os documentos necessários para a votação do plano de recuperação judicial. Ela alertou que a assembleia geral já foi suspensa duas vezes e que há tempo suficiente para que as partes cheguem a um acordo.
A decisão judicial reflete a urgência de uma solução para a situação da Oi, que está em recuperação judicial desde 2016. A empresa busca um plano que permita sua reestruturação financeira e operacional, garantindo sua continuidade no mercado.
O desfecho da assembleia geral de credores será crucial para o futuro da Oi e para o desenrolar de sua recuperação judicial. A pressão do judiciário indica a necessidade de que as partes envolvidas encontrem um consenso e apresentem um plano viável para a empresa.
A expectativa agora é que os credores e a Oi intensifiquem as negociações nas próximas semanas, visando a aprovação do plano de recuperação judicial na assembleia geral marcada para o dia 17 de abril. O desfecho desse processo será determinante para o futuro da empresa e para o cenário econômico do país.