A Neoenergia encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,127 bilhão, uma queda de 7% na comparação com o resultado positivo de R$ 1,215 bilhão registrado em igual período do ano passado.
A empresa teve receita líquida de R$ 11,020 bilhões nos três primeiros meses do ano, 1% a menos que os R$ 11,107 bilhões de igual período do ano passado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 3,507 bilhões entre janeiro e março, 3% a menos que os R$ 3,620 bilhões reportados nos três primeiros meses de 2023.
A companhia elevou em 8,2% a energia injetada, incluindo geração distribuída, nas cinco concessionárias, na comparação com os três primeiros meses do ano passado. Foram 22.102 GWh no primeiro trimestre deste ano, contra 20.433 GWh nos três primeiros meses de 2023. O índice foi influenciado por temperaturas elevadas e crescimento da base de clientes com 307 mil novos consumidores nos últimos 12 meses. Já a energia distribuída verificada nos três primeiros meses de 2024 foi de 18,918 gigawatts-hora (GWh), com alta de 8,5% em relação a igual período do ano passado.
“Os resultados confirmam nossa disciplina financeira, com responsabilidade de investimentos e qualidade de entrega para os clientes. Seguimos superando desafios e, principalmente, priorizando a expansão e digitalização das redes a fim de acelerarmos as transformações que o setor de energia brasileiro exige”, afirmou, em nota, Eduardo Capelastegui, diretor-presidente da Neoenergia.
A companhia fechou o primeiro trimestre com investimentos de R$ 1,9 bilhão concentrados nas redes de distribuição e transmissão. Desse total, R$ 1,1 bilhão foram destinados à expansão para a melhoria contínua do fornecimento de energia aos 16,4 milhões de clientes das cinco distribuidoras — Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE).
No segmento de transmissão, o capex foi de R$ 728 milhões, em linha com o realizado no primeiro trimestre de 2023, integralmente dedicado à construção das linhas e subestações dos lotes adquiridos nos leilões, como os projetos de Vale do Itajaí, Estreito e Morro do Chapéu.