O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou a decisão de adiar sua viagem ao Chile, originalmente agendada para os dias 17 e 18 de maio, em virtude da grave crise que assola o Rio Grande do Sul. O estado enfrenta a maior tragédia climática de sua história, após ser duramente atingido por chuvas torrenciais e enchentes desde o final de abril.
A visita planejada à capital chilena, Santiago, teve suas datas adiadas, e as novas ainda não foram confirmadas. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a decisão de adiamento foi motivada pela urgência de acompanhar de perto a situação no Rio Grande do Sul e coordenar os esforços de assistência à população afetada, bem como as atividades de reconstrução necessárias.
No último fim de semana, as fortes chuvas voltaram a castigar o estado, e as autoridades emitiram alertas à população para buscar áreas seguras. Dos 497 municípios gaúchos, 447 foram impactados pela tragédia.
De acordo com o mais recente balanço da Defesa Civil do estado, divulgado nesta segunda-feira (13), os números são alarmantes: 147 mortes já foram confirmadas, 127 pessoas estão desaparecidas e mais de meio milhão de indivíduos (538.241) foram desalojados. Atualmente, 80.826 pessoas encontram-se em abrigos temporários distribuídos por todo o estado.
Enquanto o Rio Grande do Sul lida com as devastadoras consequências das chuvas e enchentes, o presidente Lula e as autoridades nacionais mantêm o foco na mobilização de recursos e esforços para auxiliar as comunidades afetadas e na reconstrução das áreas atingidas.
Fique atualizado sobre os desdobramentos desta tragédia acompanhando as informações oficiais dos órgãos responsáveis e permaneça solidário às vítimas dessa crise sem precedentes.