Na noite desta quarta-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a nomeação de Ricardo Lewandowski como o novo ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil. A decisão foi tomada após uma reunião no Palácio do Alvorada, com a presença do atual titular da pasta, Flávio Dino.
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou o convite de Lula e, a interlocutores, manifestou que encara a nova função como uma “missão”. A formalização do anúncio ocorrerá nesta quinta-feira (11), em uma reunião agendada para as 11h no Palácio do Planalto, envolvendo Lewandowski, Dino e o presidente Lula.
Flávio Dino, que atualmente ocupa o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, deixará o posto para assumir uma vaga no STF, aberta pela aposentadoria da ministra Rosa Weber. Enquanto isso, Lewandowski, que deixou a Corte em abril do ano passado, fará o caminho inverso e passará a ocupar um cargo no Executivo.
O anúncio da nomeação de Lewandowski era aguardado, mas demorou mais do que o previsto devido a algumas peças que ainda precisavam ser ajustadas. Uma delas era o destino do atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, que teve papel fundamental na gestão da crise gerada pelos eventos de 8 de janeiro do ano passado.
O destino de Cappelli ainda não foi definido, mas fontes indicam que isso ocorrerá em breve. Havia a expectativa de que ele ocupasse o cargo de secretário nacional de Segurança Pública dentro do Ministério da Justiça, mas Cappelli expressou sua preferência por permanecer no atual posto, o segundo na hierarquia da pasta. Dessa forma, ele lideraria a área de Segurança Pública, enquanto Lewandowski se concentraria nas questões jurídicas, área em que possui maior afinidade.
O anúncio da nomeação de Lewandowski como ministro da Justiça representa uma mudança significativa na configuração do governo brasileiro, destacando a importância atribuída à experiência jurídica e à gestão da segurança pública no cenário nacional.