Nesta quarta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a substituição da presidência da Caixa Econômica Federal. A presidenta do banco, Rita Serrano, deixa o cargo, e o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes assumirá a presidência. A decisão foi divulgada pelo Palácio do Planalto após uma reunião entre Lula e Rita Serrano.
De acordo com a nota emitida pela Secretaria de Comunicação, o presidente agradeceu a dedicação e o trabalho de Rita durante seu período à frente da Caixa. Durante sua gestão, 74 salas de atendimento para prefeitos em todo o país foram inauguradas, cumprindo um compromisso de campanha de Lula de criar espaços de diálogo com os gestores locais.
A nota ainda destaca que Rita Serrano cumpriu uma missão importante na recuperação da gestão e cultura interna da Caixa Econômica Federal. Ela valorizou o corpo de funcionários e revitalizou o papel do banco em diversas políticas sociais, ao mesmo tempo que aumentou sua eficiência e rentabilidade, ampliando os financiamentos para habitação, infraestrutura e agronegócio.
O governo federal nomeará o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes para a presidência do banco. A intenção é dar continuidade ao trabalho da Caixa Econômica Federal na oferta de crédito na economia e na execução de políticas públicas em diversas áreas sociais, culturais e esportivas.
O nome de Carlos Antônio Vieira Fernandes tem ligações com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e a troca na presidência ocorre em um momento em que o governo busca ampliar seu apoio no Congresso Nacional. Isso se alinha com a nomeação, no mês passado, dos deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) para os ministérios do Esporte e dos Portos e Aeroportos, respectivamente.
Carlos Antônio Vieira Fernandes é servidor de carreira da Caixa e já presidiu o Funcef, o fundo de pensão dos funcionários da Caixa. O economista também ocupou cargos no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff.
A mudança na liderança da Caixa Econômica Federal representa um novo capítulo na gestão e nas políticas do banco e será observada com atenção em um momento de desafios econômicos e políticos no país.