Durante sua live semanal “Conversa com o Presidente” realizada nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), expressou seu apoio à criminalização da disseminação de notícias falsas relacionadas à vacinação. Acompanhado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, o presidente enfatizou a importância da área da saúde e criticou aqueles que espalham informações incorretas sobre as vacinas.
“Quando você tem um facínora qualquer que resolve fazer propaganda contrária, nós temos que processá-lo criminalmente”, afirmou o presidente. “É preciso criminalizar quem dissemina informações falsas sobre vacinação.”
Durante a transmissão ao vivo, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também fez duras críticas aos negacionistas e responsabilizou a gestão anterior pela má administração da pandemia. Ela destacou a ausência de um programa eficiente de imunização não apenas para a Covid-19, mas também para outras doenças que requerem vacinação.
“A gestão anterior não tinha um programa eficiente de imunização, não só para a Covid-19, mas também para outras doenças. Estamos voltando a ter um aumento, por exemplo, de 60% na imunização do HPV, que prevê o combate ao câncer de útero”, ressaltou a ministra.
Nísia Trindade alertou ainda que o movimento antivacina não é exclusivo do Brasil e que há uma disseminação global de informações falsas sobre o assunto. Ela destacou que as chamadas “fake news” confundem a população, e alguns setores políticos endossam essas informações, gerando pânico entre as pessoas.
“O movimento antivacina não ocorre apenas no Brasil, mas há uma disseminação de divulgações falsas sobre o assunto. As fake news confundem a população sobre a importância da vacinação”, enfatizou a ministra. “Até alguns setores políticos referendam essas informações, levando pânico à população.”
A posição firme do presidente e da ministra destaca a preocupação com a desinformação que pode comprometer os esforços de imunização e a importância de medidas para responsabilizar aqueles que contribuem para a disseminação de informações falsas relacionadas à saúde pública.