O Tesouro Direto, programa de investimento do governo federal, registrou uma emissão líquida de R$ 659 milhões no mês de outubro, conforme divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) nesta sexta-feira. Esse resultado elevou o estoque do programa para R$ 125 bilhões, representando um aumento de 1,3% em relação ao mês anterior.
Ao longo do último mês, aproximadamente 582 mil operações foram realizadas, captando R$ 3,3 bilhões, enquanto os resgates totalizaram R$ 2,7 bilhões.
O número de investidores ativos do Tesouro Direto também apresentou um crescimento mensal significativo, aumentando em 23,6 mil, alcançando um total de 2,42 milhões de investidores que possuem alguma aplicação no programa.
No que diz respeito ao valor das aplicações, aquelas de até R$ 1 mil representaram 63,1% do total no mês, e o valor médio das operações foi de R$ 5.708.
Em relação aos prazos dos títulos, os mais vendidos foram aqueles com vencimentos entre cinco e dez anos, totalizando 49,7% do volume total. Os títulos com vencimento entre um e cinco anos representaram 32,4%, enquanto aqueles com prazo acima de dez anos foram responsáveis por 17,9%.
Considerando o estoque, os títulos com vencimento entre um e cinco anos dominam, representando 45,2%, seguidos pelos de prazo acima de cinco anos (40,8%) e até um ano (14%).
Em relação à preferência dos investidores pelos tipos de títulos, os indexados à Selic lideraram com 62,8% do total, seguidos pelos títulos indexados à inflação (26,1%) e pelos prefixados (11,1%).
Analisando apenas o estoque, os títulos indexados à inflação mantêm a maior representatividade, atingindo 49,2%, seguidos pelos títulos indexados à Selic (37,1%) e pelos prefixados (13,8%).
Os resultados do Tesouro Direto refletem a contínua adesão dos investidores a esse programa, evidenciando a diversidade de opções e a busca por alternativas de investimento com diferentes prazos e indexações.