O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou, em assembleia realizada nesta semana, a realização de uma nova greve marcada para a próxima quarta-feira, dia 22 de maio. A categoria está reivindicando um aumento salarial, a recontratação dos trabalhadores demitidos na última paralisação e a abertura de concursos públicos para novas admissões.
Um ato de mobilização também está agendado para a segunda-feira, dia 20 de maio, na Praça da Sé, no centro da capital paulista. Na terça-feira, dia 21, será realizada uma nova assembleia para organizar os detalhes da paralisação, conforme comunicado divulgado pelo sindicato.
“A diretoria do Sindicato e a Comissão de Negociação exigem que o Metrô apresente uma proposta para evitar a greve”, afirmou a entidade em nota oficial.
A última greve dos metroviários, ocorrida no início do ano, resultou na demissão de vários funcionários, o que acirrou os ânimos entre os trabalhadores e a administração do Metrô de São Paulo. Desde então, o sindicato tem pressionado por uma solução que contemple a recontratação desses trabalhadores, além de melhorias salariais e de condições de trabalho.
Os metroviários argumentam que a abertura de novos concursos públicos é essencial para garantir a qualidade do serviço oferecido à população, uma vez que a sobrecarga de trabalho tem sido uma queixa constante entre os funcionários.
O Metrô de São Paulo, até o momento, não se pronunciou sobre as novas reivindicações dos trabalhadores. No entanto, a expectativa é de que a administração da companhia apresente alguma proposta antes da data da greve para tentar evitar a paralisação, que pode afetar milhões de passageiros que utilizam o sistema metroviário diariamente.
Os usuários do metrô devem ficar atentos às atualizações sobre a greve e aos possíveis impactos no serviço de transporte público na próxima semana. Alternativas de deslocamento e planos de contingência poderão ser necessários para minimizar os transtornos causados pela paralisação.
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