Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido como Monark, ex-apresentador do Flow Podcast, se viu envolvido em uma controvérsia após ter seus canais e vídeos banidos da plataforma de streaming YouTube. A medida foi anunciada pela própria empresa, que alegou violações às Diretrizes da Comunidade e Políticas de Monetização.
O comunicado do YouTube ressaltou que todos os criadores devem seguir suas diretrizes, e a decisão de banir os canais de Monark veio após uma cuidadosa análise, identificando violações às políticas da plataforma. Com isso, o influenciador está oficialmente suspenso e não tem mais acesso ao seu perfil no YouTube.
Ao se pronunciar sobre a situação por meio do X, antigo Twitter, Monark expressou sua frustração e desabafou sobre a situação. “YouTube acaba de deletar todos meus canais permanentemente, não bastava banir do Brasil, querem apagar minha existência. O engraçado é que dessa vez sequer me deram alguma justificativa do porque baniram”, lamentou.
Monark também levantou a hipótese de perseguição, afirmando que houve um “lobby poderoso por trás com certeza”. Vale destacar que o influenciador já havia deixado o Brasil em setembro de 2023, após ser alvo de cancelamento por suas posições polêmicas, incluindo o apoio a um partido nazista.
Em julho de 2019, Monark já havia causado polêmica ao se declarar capitalista e “dono dos meios de produção”. Além disso, em setembro de 2023, ele defendeu a ideia de um partido nazista para o Brasil, o que resultou em críticas e seu posterior afastamento das redes sociais.
O youtuber também enfrenta problemas legais, com o ministro Alexandre de Moraes solicitando o bloqueio de perfis relacionados a Monark nas redes sociais. Descumprir essa decisão pode acarretar multas significativas às plataformas, como Facebook, TikTok e Twitter.
Monark já recebeu uma multa de R$ 300 mil por desobediência a decisão judicial, criticando fortemente o ministro Moraes e acusando-o de agir como um “ditador” e “imperador”. A situação continua gerando discussões nas redes sociais, com alguns internautas expressando apoio ao YouTube e outros questionando a atitude da plataforma.