A Petrobras revelou hoje uma descoberta significativa de petróleo em águas ultraprofundas da Bacia Potiguar, marcando um avanço promissor na exploração de recursos energéticos no Brasil. A acumulação foi confirmada no poço exploratório Anhangá, situado próximo à divisa entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte, na Margem Equatorial brasileira.
Localizada a uma profundidade de 2.196 metros, a descoberta abre novas perspectivas para a indústria petrolífera nacional, estando a aproximadamente 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal. Este não é o primeiro sucesso da Petrobras na região este ano, com a confirmação anterior da presença de petróleo no Poço Pitu Oeste, a cerca de 24 km de distância do Anhangá.
Apesar das preocupações de grupos ambientalistas, a Petrobras assegurou que os poços Anhangá e Pitu Oeste estão distantes da foz do Rio Amazonas, minimizando possíveis impactos à biodiversidade. A Margem Equatorial, onde essas descobertas ocorreram, é uma região de grande potencial para o setor de óleo e gás, conforme destacado no Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras, que prevê investimentos significativos na região.
A perfuração bem-sucedida em Anhangá ocorreu sem incidentes, enfatizando o compromisso da Petrobras com a segurança e o respeito ao meio ambiente. Com um histórico de mais de 3 mil poços perfurados em ambientes de águas profundas e ultraprofundas, a empresa demonstra sua capacidade técnica para operar com segurança em projetos desafiadores como esse.
Enquanto a Petrobras avança em suas operações de exploração na Margem Equatorial, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu licença para as perfurações dos poços de Pitu Oeste e Anhangá, indicando um apoio regulatório ao desenvolvimento desses recursos.
As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam um passo significativo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias para garantir o fornecimento de energia durante a transição global para fontes mais sustentáveis.