O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), adotou uma postura cautelosa e evitou responder diretamente sobre sua posição em relação à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em meio às investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Durante sua fala após a posse de Aldo Rebelo e José Renato Nalini como secretários de Relações Internacionais e de Mudanças Climáticas, respectivamente, Nunes declarou: “Não sou advogado, quem defende o presidente Bolsonaro é o advogado dele nos autos aos quais ele está respondendo”.
O prefeito reforçou sua confiança nas instituições e no Judiciário, destacando o artigo 5º da Constituição Brasileira, que preconiza a presunção de inocência até o trânsito em julgado. Esse artigo estabelece que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado (quando não há mais possibilidade de recorrer)”.
A postura de Nunes reflete a cautela necessária em uma investigação de grande repercussão, respeitando a independência dos poderes e o devido processo legal.