Nos últimos dias, São Paulo tem experimentado um clima altamente instável, com variações drásticas entre calor e frio. De acordo com a Climatempo, essa tendência deve continuar até o final de setembro, marcando um período de transição sazonal caracterizado por temperaturas extremas e baixa umidade.
Onda de Calor e Impactos na Saúde
Desde o início de setembro, a capital paulista tem registrado temperaturas acima de 30°C, com picos previstos de até 37°C na segunda semana do mês. A Metsul Meteorologia alerta que essa onda de calor é impulsionada por uma massa de ar quente que cobre grande parte do Brasil. Além do desconforto, a combinação de calor intenso e baixa umidade, que pode cair para 12%, aumenta o risco de problemas respiratórios e desidratação, especialmente entre os mais vulneráveis.
Baixa Umidade e Risco de Queimadas
O tempo seco e quente também eleva a ameaça de queimadas em São Paulo. Em agosto, o estado registrou um aumento alarmante no número de focos de incêndio, especialmente no interior. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), agosto de 2024 foi o pior mês em termos de queimadas desde 1998. Em resposta, o governador Tarcísio de Freitas declarou estado de emergência em 45 municípios afetados.
Frente Fria e Mudança Climática a Partir de 19 de Setembro
A partir de 19 de setembro, espera-se a chegada de uma frente fria significativa que trará um alívio temporário ao calor extremo. As temperaturas devem cair drasticamente com a aproximação da primavera, que começa oficialmente em 23 de setembro. No entanto, essa mudança abrupta de temperatura pode agravar problemas de saúde, como resfriados e outras doenças respiratórias.
Desafios de Adaptação ao Clima
A oscilação constante entre calor e frio impõe desafios à população, que precisa se adaptar rapidamente às mudanças climáticas. Especialistas recomendam atenção redobrada com a hidratação e a proteção contra o sol nos dias de calor extremo, assim como medidas para se aquecer durante as frentes frias.
O clima de “Karatê Kid”, com o “bota casaco, tira casaco”, deve continuar até o final de setembro, testando a resiliência dos paulistanos. As autoridades locais estão em alerta, principalmente devido ao risco elevado de queimadas e problemas de saúde associados ao tempo seco e instável.