O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, expressou seu posicionamento em uma entrevista à GloboNews, esclarecendo sua recente publicação de uma frase atribuída ao ex-ditador fascista Benito Mussolini nas redes sociais. Zema explicou que a declaração serviu como um “alerta” contra a tendência de conferir ao Estado um poder absoluto, destacando que essa não é sua visão. Além disso, o governador revelou sua preferência por apoiar um candidato da direita à presidência do Brasil em 2026, em vez de buscar a candidatura.
Alerta sobre o Papel do Estado:
No dia 1º de julho, Zema compartilhou a frase: “Fomos os primeiros a afirmar que, quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo”, atribuída a Benito Mussolini. O governador esclareceu que essa publicação foi um alerta para contrapor a ideia de que o Estado pode resolver todos os problemas e ter controle absoluto, enfatizando que não compartilha dessa perspectiva.
Esclarecimento sobre a Publicação:
Quando questionado se deveria se desculpar pelo desconforto gerado pela publicação, Zema afirmou que não teve a intenção de ofender ninguém. Ele enfatizou que a frase era um alerta, alinhado com seu posicionamento de não apoiar um Estado onipotente.
Foco em Resolver Problemas de Minas Gerais:
O governador destacou que sua prioridade atual é resolver os desafios do estado de Minas Gerais e que não planeja concorrer à presidência em 2026. Ele afirmou que prefere apoiar um candidato de direita do que se tornar um candidato presidencial.
Perspectivas para 2026:
Romeu Zema é considerado um dos nomes da direita que poderiam concorrer à presidência nas próximas eleições, juntamente com outros líderes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. No entanto, o governador de Minas Gerais reiterou que seu foco está em apoiar alguém para a presidência, em vez de se candidatar.
O posicionamento de Zema reflete as dinâmicas políticas que moldarão o cenário presidencial em 2026, com líderes da direita avaliando suas opções e estratégias para o futuro político do Brasil.