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Home Economia

Ataque com drones fecha aeroporto internacional em Moscou | Mundo

25/04/2025
em Economia
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Um ataque com drones atribuído à Ucrânia fechou o aeroporto internacional de Vnukovo, em Moscou, 1 dos 3 principais que servem a capital da Rússia. É a primeira vez que isso acontece desde que Vladimir Putin invadiu o país vizinho, em fevereiro de 2022.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, que chamou a ação de “terrorismo contra infraestrutura civil” por parte dos ucranianos, ao todo, cinco drones de longa distância foram lançados contra o país quatro deles, contra a capital, e um na região de Kaluga.

Todos foram derrubados ou desabilitados eletronicamente, segundo a pasta. Não é a primeira vez que Moscou é atacada de forma pontual, em ações desenhadas para gerar insegurança civil. A Ucrânia ataca com mais intensidade, usando artilharia, a região fronteiriça de Belgorodo.

“A tentativa do regime de Kiev de atacar uma área de infraestrutura civil, incluindo o aeroporto, que incidentalmente também recebe voos estrangeiros, é mais um ato de terrorismo”, disse Maria Zakharova, porta-voz da chancelaria.

Vnukovo ficou fechado durante a madrugada desta terça (4), noite de segunda no Brasil, por algumas horas. Voos vindos da Turquia, Egito e Emirados Árabes Unidos, entre outros, foram desviados até a reabertura das pistas, às 8h (2h em Brasília).

A principal companhia internacional que ainda opera no aeroporto é a Turkish Airlines. Ancara, apesar de ser membro da Otan (aliança militar ocidental), não aderiu às sanções ocidentais que baniram voos de e para a Rússia desde o início da guerra, aumentando o isolamento do país de Putin.

Vnukovo é, com Cheremetievo e Domodedovo, parte da tríade de aeródromos comerciais da capital. Há ainda Jukovski, menos utilizado, e um grande número de pistas de uso militar e privado.

As defesas aéreas de Moscou foram reforçadas desde maio, quando houve ataques diretos contra a capital. No começo do ano, um drone foi abatido sobre o Kremlin, sem causar danos. Não houve feridos na ação desta terça.

Do ponto de vista militar, são ações simbólicas, incomparáveis à campanha de bombardeio de longa distância que ocorre durante a invasão. A Ucrânia segue com sua contraofensiva iniciada há um mês, mas enfrenta forte resistência russa e não conseguiu ainda romper de forma decisiva linhas de defesa.

No sul do país, a tensão tem crescido em torno da usina nuclear de Zaporíjia, a maior da Europa, que está ocupada pelos russos. Kiev acusa Moscou de minar o local e preparar um desastre semelhante ao de Tchernóbil, na Ucrânia então soviética em 1986, o que o Kremlin nega. Nesta terça, os ocupantes afirmaram que a principal linha de energia externa do local foi cortada pelos ucranianos.

Jornalista é atacada na Tchetchênia

Uma conhecida jornalista russa, Elena Milachina, foi atacada nesta terça perto de Grozni, a capital da república russa muçulmana da Tchetchênia, no sul do país. Ela é conhecida por suas reportagens acerca de direitos humanos e trabalhou para o jornal Novaia Gazeta, proscrito por sua posição crítica à guerra da Ucrânia.

Homens mascarados pararam o carro em que ela ia do aeroporto para o centro da cidade, acompanhada pelo advogado Alexander Nemov. Eles a tiraram do carro, rasparam sua cabeça, quebraram dedos de sua mão e a cobriram de tinta verde. O advogado foi esfaqueado na perna, enquanto os agressores diziam que ambos tinham de parar seu trabalho.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o “ataque é muito sério” e que informará Putin sobre o incidente. Segundo ele, é necessária uma “investigação enérgica” sobre o episódio.

O incidente é o mais recente ato de violência e intimidação contra jornalistas na Rússia, país que restringiu fortemente o trabalho de repórteres com leis restritivas, que basicamente permitem a juízes darem sentenças de até 15 anos caso considerem que alguém espalhou fake news ou difamou as Forças Armadas na guerra.

A Tchetchênia, uma pequena ditadura comandada pelo aliado de Putin Ramzan Kadirov, é particularmente perigosa para jornalistas e ativistas de direitos humanos. É notória a perseguição local aos membros de grupos de defesa da comunidade LGBTQIA+.


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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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