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Home Economia

Envio de bombas polêmicas à Ucrânia pelos EUA é sinal de fraqueza, diz Rússia | Mundo

03/04/2025
em Economia
Ap22167644832875 Gazeta Mercantil


A decisão dos Estados Unidos de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia usar na guerra contra a Rússia é um sinal de “fraqueza”, afirmou neste sábado a porta-voz da chancelaria de Moscou, Maria Zakharova.

Na sexta-feira, após meses de negociações internas, o presidente americano, Joe Biden, deu sinal verde para o envio desse tipo de munição, que é proibido em mais de 120 países pelo seu potencial de deixar minas terrestres nos locais de lançamento por décadas após o fim de um conflito.

Os EUA encabeçam o grupo de nações ocidentais que ajudam a Ucrânia com treinamentos e arsenal bélico. Essa última medida é parte de um novo pacote de segurança de US$ 800 milhões que eleva a ajuda militar de Washington para a Ucrânia para mais de US$ 40 bilhões desde a invasão russa, que completou 500 dias neste sábado.

Em comemoração ao marco, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, visitou neste sábado a Ilha das Cobras, no Mar Negro, que se tornou um símbolo desde o primeiro dia da guerra após guardas do local se recusarem a se render às forças russas.

Kiev agradeceu pela nova leva de armas dos EUA. O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikovque, disse que as bombas vão ajudar o país a desocupar os territórios dominados pelos russos e salvar vidas de soldados. Ele acrescentou que as munições “não serão usadas no território oficialmente reconhecido da Rússia”.

Para Zakharova, porém, a atitude é “um ato de desespero e mostra fraqueza no contexto do fracasso da contraofensiva ucraniana tão alardeada”. A última ‘arma milagrosa’ em que Washington e Kiev estão apostando, sem pensar nas suas graves consequências, não terá efeito sobre a operação militar especial”, forma como Moscou se refere ao conflito.

“Washington se tornará de fato cúmplice da saturação do território com minas e compartilhará integralmente a responsabilidade pelas vítimas causadas pelas explosões, incluindo crianças russas e ucranianas”, completou a porta-voz, sem fazer menção a relatórios do Conselho de Direitos Humanos da ONU e da ONG Human Rights Watch que indicam o uso desse tipo de artefato por ambos os lados no conflito do Leste Europeu.

Aliados do país invadido se opuseram à iniciativa. O premiê britânico, Rishi Sunak, por exemplo, disse que o Reino Unido é signatário de uma convenção que proíbe a produção ou uso de munições do tipo –assim como outros sete dos 31 membros da Otan, a aliança militar ocidental– e desencoraja seu uso. “Continuaremos a fazer nossa parte para apoiar a Ucrânia contra a invasão ilegal e não provocada da Rússia”, disse o político a repórteres.

O Canadá, por meio de um comunicado, também registrou sua oposição e afirmou estar comprometido em acabar com os efeitos dessas munições sobre os civis. A Alemanha, outro aliado dos EUA, e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, tampouco estão de acordo com a decisão.

Embora o esperado contra-ataque da Ucrânia esteja indo mais devagar do que alguns esperavam, é precipitado tirar conclusões agora, segundo o principal consultor de políticas do Pentágono, Colin Kahl. “É muito cedo para julgar como a contraofensiva está indo, porque estamos no começo do meio do ano”, afirmou.

Enquanto Kiev se armava, Moscou passou meses cavando posições defensivas, cercando-as com minas terrestres e construindo fortificações –estratégias que tornaram lentos e sangrentos os avanços ucranianos no leste e no sul. “Eles ainda estão sondando as linhas russas em busca de pontos fracos. O verdadeiro teste será quando os identificarem”, disse Kahl. “Queremos garantir que os ucranianos tenham artilharia suficiente para mantê-los na luta no contexto da atual contraofensiva”.

A Ucrânia pode ter uma janela de oportunidade após o motim organizado pelo líder mercenário russo Ievguêni Prigojin no mês passado contra o presidente Vladimir Putin. Durante o levante, combatentes do Grupo Wagner tomaram brevemente uma cidade do sul da Rússia e marcharam em direção a Moscou antes de serem desmobilizados.

Segundo o acordo que pôs fim ao motim, Prigojin deveria se mudar para Belarus e seus homens –alguns deles expresidiários libertados para lutar na Ucrânia– tiveram a opção de se mudar com ele, ingressar nas forças armadas regulares da Rússia ou ir para casa. Atualmente, porém, o paradeiro exato do líder e de seus mercenários não está claro.

O ditador belarusso, Aleksandr Lukashenko, disse na quinta que Prigojin e milhares de seus combatentes ainda estavam na Rússia, levantando questões sobre a implementação do acordo. Mesmo assim, a Polônia começou a enviar mais de mil soldados para o leste do país neste sábado, segundo o ministro da Defesa, em meio à crescente preocupação do membro da Otan de que a presença de combatentes no país vizinho possa aumentar a tensão em sua fronteira.

Neste sábado, um bombardeio de artilharia russa matou pelo menos seis civis e feriu outros cinco em Liman, um importante entroncamento ferroviário na região leste de Donetsk, disse o governador regional, Pavlo Kirilenko. O ataque teria ocorrido pela manhã no horário local, em uma área residencial. “Uma casa e uma loja foram danificadas. A polícia está trabalhando no local”, disse ele no aplicativo de mensagens Telegram.


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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. 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