Lívia Voigt, uma jovem brasileira de 19 anos, alcançou um feito notável ao se tornar a bilionária mais jovem do mundo, segundo o ranking anual de bilionários da revista Forbes. Com um patrimônio estimado em US$ 1,1 bilhão (R$ 5,5 bilhões), Lívia é herdeira e neta de um dos fundadores da Weg, a maior fabricante de motores elétricos da América Latina. A ascensão de Lívia e de sua irmã mais velha, Dora Voigt, para a lista dos 25 bilionários mais jovens do mundo destaca o papel das heranças familiares no cenário da riqueza global.
A presença das irmãs Voigt na lista dos bilionários mais jovens do mundo destaca a influência das heranças familiares no mundo da riqueza. A maioria dos bilionários nessa faixa etária são herdeiros de fortunas familiares, e as irmãs brasileiras representam o Brasil nesse seleto grupo.
Apesar do grande número de bilionários no Brasil, apenas um pequeno percentual da população se beneficia desses privilégios. O sistema tributário brasileiro é criticado por favorecer os super-ricos, com baixas taxas de tributação sobre lucros e dividendos e a ausência de um Imposto sobre Grandes Fortunas regulamentado.
Historicamente, o Brasil eliminou a tributação sobre lucros e dividendos em 1995, privilegiando os investidores em detrimento da justiça fiscal. A implementação de um Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto na Constituição de 1988, poderia gerar uma receita significativa para o Estado, contribuindo para ampliar o acesso a serviços essenciais e reduzir a desigualdade.
O caso de Lívia Voigt destaca a necessidade de repensar o sistema tributário e promover uma distribuição mais justa da riqueza. Enquanto poucos desfrutam dos privilégios da fortuna, muitos enfrentam dificuldades para acessar serviços básicos. A implementação de políticas fiscais mais progressivas pode ajudar a enfrentar essa disparidade, garantindo que a riqueza seja compartilhada de forma mais equitativa.