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Home Economia

De tão madura, reforma tributária está na hora de ser apanhada do pé, afirma Pacheco

21/06/2023
em Economia

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta quarta-feira (21), que o Congresso Nacional tem demonstrado o compromisso com reformas estruturantes. Segundo ele, a aprovação da reforma tributária será o “coroamento” do atual bom momento da economia brasileira. Para o senador, não há argumentos para se adiar a votação.

“É a arte de ceder e não buscar mais espaço ou mais conquistas, a reforma tributária não comporta isso. Não é hora de falar em amadurecer mais o texto e discutir mais. De tão madura, já é hora de colhê-la do pé”, avaliou Pacheco, no seminário “Reforma Tributária: a hora é agora”, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo grupo Esfera Brasil. “Será o ponto alto para o Congresso e a sociedade corrigir esse sistema de arrecadação distorcido”, completou.

A expectativa é de que o relatório da reforma tributária seja divulgado na quinta, 22, quando a cúpula da Câmara dos Deputados terá reunião com os governadores. A intenção do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é votar o texto ainda em julho, antes do recesso parlamentar.

Pontos de divergência que precisam ser dirimidos

O presidente do Senado defendeu que os pontos de divergência sobre a reforma tributária sejam dirimidos o quanto antes para garantir a aprovação do texto. “Essas arestas, esses pontos de divisão em relação ao setor de serviços, à Zona Franca de Manaus, ao agronegócio precisam ser dirimidos. A Zona Franca de Manaus, por exemplo, é uma questão política, especialmente para o Senado, muito significativa. A bancada do Amazonas é muito atuante”, disse.

Pacheco afirmou esperar que todas as divergências sejam superadas no relatório da reforma tributária que deve ser apresentado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na Câmara. “Vindo o texto da tributária para o Senado, vamos ter todo alinhamento com a Câmara, Executivo e instâncias que devemos dialogar”, ressaltou o presidente do Senado, que reiterou sua disposição de apreciar a reforma na Casa no início do segundo semestre, se ela passar na Câmara antes do recesso parlamentar.

Compromisso assimilado pelo Judiciário

O presidente do Senado avaliou ainda que o compromisso do Executivo e do Legislativo com a reforma tributária também precisa ser assimilado pelo Judiciário, que sempre tem diversas interpretações sobre o tema. “A assimilação da reforma tributária por todos os poderes é fundamental”, defendeu.

Questionado sobre a reforma tributária da renda enviada pelo governo anterior ao Congresso – e já aprovado pela Câmara dos Deputados -, Pacheco respondeu que o Senado avaliou que seria necessário aprovar em primeiro lugar uma reforma dos impostos sobre o consumo antes de se criar uma taxação sobre dividendos.

“A Câmara aprovou uma alíquota sobre distribuição de dividendos e esse projeto tem lógica. Não demos andamento ao projeto do Imposto de Renda porque tínhamos uma reforma tributária sistêmica para avaliar. Com essa reforma alinhada, podemos evoluir na discussão de tributação de dividendos”, acrescentou Pacheco.

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Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. 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A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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