quinta-feira, 15 de maio de 2025
  • Anuncie Conosco
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
Home Economia

Joe Biden fora da corrida presidencial e o impacto na disputa entre Kamala Harris e Donald Trump

09/05/2025
em Economia, Destaque, News
Saida De Biden Da Disputa Ja Estava Na Conta Do Gazeta Mercantil

A saída do presidente Joe Biden da corrida presidencial dos Estados Unidos, anunciada recentemente, era algo já antecipado pelos investidores e analistas políticos. Essa decisão abre caminho para que a atual vice-presidente, Kamala Harris, assuma a liderança da candidatura democrata, enfrentando o republicano Donald Trump, que já desponta como favorito na disputa.

Contexto Político e Econômico

Segundo Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, a grande incógnita era como os democratas iriam orquestrar essa mudança, visto que “nessa altura do campeonato, eles já tinham passado demais do ponto para criar um candidato verdadeiramente viável e estavam distantes o suficiente da convenção democrata para correr o risco, como é o caso agora, de criar uma corrida aberta para a convenção.

Uma corrida aberta, conforme explica Spiess, ocorre quando não há um candidato definido por primárias e a eleição dos delegados é realizada de surpresa na convenção. Historicamente, esse cenário não costuma gerar candidatos fortes. “A herdeira de Joe Biden é Kamala Harris. Ela não é uma vice-presidente popular e não é uma candidata tão forte,” analisa Spiess.

Possibilidades e Desafios para Kamala Harris

Embora uma vitória de Kamala Harris não seja impossível, ela é considerada “pouco provável” por Spiess, apesar da economia americana estar em boa forma. Ele acredita que os democratas podem até achar que têm uma chance de retomar a Casa Branca, mas “nessa altura do campeonato, é difícil” devido ao favoritismo de Trump, impulsionado por eventos como o debate, um atentado fracassado e a bem-sucedida convenção republicana.

Além da Casa Branca, os democratas enfrentam o desafio de manter e talvez aumentar sua influência na Câmara e no Senado. Isso seria uma grande derrota para os democratas que, de todo modo, não estão vindo de um governo ruim,” observa Spiess.

Desafios Internos e Estratégias de Campanha

Kamala Harris enfrenta um caminho árduo pela frente. Ela precisará se destacar nos debates contra Trump, conduzir uma campanha eficaz e escolher um bom vice-presidente. Ela não pode ter concorrentes dentro do partido para a convenção. Não vai ser trivial esse caminho,” ressalta Spiess.

Os mercados já antecipavam a saída de Biden, refletindo uma possível vitória de Trump nos preços dos ativos. Parte da rotação setorial que vimos nos últimos dias foi derivada disso,” aponta Spiess, acrescentando que não prevê grandes mudanças no mercado, mesmo com uma possível vitória de Harris, que seria vista como uma continuidade do governo atual.

Impactos Econômicos e Expectativas de Mercado

Apesar da mudança na liderança democrata, Spiess não visualiza grandes impactos nos mercados. “Se vitoriosa, Harris seria uma continuidade do governo atual,” comenta. Ele também considera pouco provável que uma candidatura vitoriosa de Trump traga uma “oxigenação” significativa à candidatura democrata.

Perspectivas Futuras

A saída de Biden e a ascensão de Kamala Harris representam uma reviravolta significativa na política americana. Para os democratas, o desafio agora é consolidar uma estratégia eficaz que não apenas assegure a Casa Branca, mas também minimize danos no Congresso.

O futuro político dos Estados Unidos dependerá da capacidade de Harris de se destacar como uma candidata viável e de os democratas unirem forças em torno dela. Enquanto isso, Trump continua a consolidar sua posição, aproveitando os pontos fortes de sua campanha e o apoio de sua base.

A retirada de Biden da corrida presidencial abre um novo capítulo na política americana. Kamala Harris enfrenta um desafio monumental, mas com a economia americana em bom estado e uma campanha bem planejada, há uma pequena chance de sucesso. A corrida para a Casa Branca está mais acirrada do que nunca, e os próximos meses serão cruciais para determinar o futuro dos Estados Unidos.

Tags: Bidencontaconvenção democrataconvenção republicanacorrida presidencialDemocratasdisputadizDonald Trumpeconomia americanaeleição presidencial dos EUAEmpiricusestavaFinançasJoe BidenKamala Harrismercadopolítica americana.Republicanossaída

LEIA MAIS

Reforma Da Previdência: Por Que O Brasil Precisa De Uma Nova Mudança Urgente No Inss? A Necessidade De Uma Nova Reforma Da Previdência No Brasil Tem Se Tornado Um Tema Cada Vez Mais Urgente Diante Do Agravamento Do Déficit Do Instituto Nacional Do Seguro Social (Inss). De Acordo Com Projeções Oficiais Do Governo Federal, O Rombo Previdenciário, Que Já Preocupa Os Economistas Em 2025, Poderá Se Tornar Insustentável Nas Próximas Décadas. A Principal Razão? O Envelhecimento Acelerado Da População Brasileira, Aliado À Queda Na Taxa De Natalidade, Está Transformando O Sistema Previdenciário Nacional Em Uma Bomba-Relógio Fiscal. Com Base Nas Estimativas Presentes No Projeto De Lei De Diretrizes Orçamentárias (Pldo) De 2026, O Déficit Do Inss Deve Saltar De 2,58% Do Produto Interno Bruto (Pib) Em 2025 — O Equivalente A R$ 328 Bilhões — Para Impressionantes 11,59% Do Pib Em 2100, O Que Corresponderá A Mais De R$ 30 Trilhões. Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
Economia

Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?

Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS? A necessidade de uma nova reforma da Previdência no Brasil tem se tornado...

MaisDetails
Cacau Show Pode Usar ‘Língua De Gato’ Após Vitória Contra A Kopenhagen Na Justiça - Gazeta Mercantil
Business

Após briga na Justiça com Kopenhagen, Cacau Show anuncia novas embalagens de sua ‘língua de gato’; veja

Cacau Show Pode Usar ‘Língua de Gato’: Entenda a Disputa Judicial com a Kopenhagen e o Impacto no Mercado de Chocolates A expressão “língua de gato”, famosa entre...

MaisDetails
Ibovespa Hoje - Gazeta Mercantil
Economia

Ibovespa hoje: mercado oscila após recorde histórico e dados fracos de serviços

Ibovespa hoje: volatilidade marca os mercados após recorde histórico e dados fracos de serviços O principal índice da Bolsa brasileira amanheceu instável nesta quarta-feira, 14 de maio de...

MaisDetails
Demissões Na Microsoft - Gazeta Mercantil
Tecnologia

Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos

Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos Multinacional norte-americana cortará mais 6.800 postos de trabalho em 2025, mesmo com...

MaisDetails
Debêntures - Emissões De Debêntures 2025 Batem Recorde Com R$ 126,4 Bilhões Captados Até Abril - Gazeta Mercantil - Economia
Economia

Emissões de Debêntures 2025 Batem Recorde com R$ 126,4 Bilhões Captados até Abril

Emissões de Debêntures Batem Recorde em 2025: R$ 126,4 Bilhões Captados no Primeiro Quadrimestre Panorama do Mercado de Debêntures em 2025 O mercado de capitais brasileiro iniciou 2025...

MaisDetails
PUBLICIDADE

GAZETA MERCANTIL

Reforma Da Previdência: Por Que O Brasil Precisa De Uma Nova Mudança Urgente No Inss? A Necessidade De Uma Nova Reforma Da Previdência No Brasil Tem Se Tornado Um Tema Cada Vez Mais Urgente Diante Do Agravamento Do Déficit Do Instituto Nacional Do Seguro Social (Inss). De Acordo Com Projeções Oficiais Do Governo Federal, O Rombo Previdenciário, Que Já Preocupa Os Economistas Em 2025, Poderá Se Tornar Insustentável Nas Próximas Décadas. A Principal Razão? O Envelhecimento Acelerado Da População Brasileira, Aliado À Queda Na Taxa De Natalidade, Está Transformando O Sistema Previdenciário Nacional Em Uma Bomba-Relógio Fiscal. Com Base Nas Estimativas Presentes No Projeto De Lei De Diretrizes Orçamentárias (Pldo) De 2026, O Déficit Do Inss Deve Saltar De 2,58% Do Produto Interno Bruto (Pib) Em 2025 — O Equivalente A R$ 328 Bilhões — Para Impressionantes 11,59% Do Pib Em 2100, O Que Corresponderá A Mais De R$ 30 Trilhões. Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
Economia

Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?

Cacau Show Pode Usar ‘Língua De Gato’ Após Vitória Contra A Kopenhagen Na Justiça - Gazeta Mercantil
Business

Após briga na Justiça com Kopenhagen, Cacau Show anuncia novas embalagens de sua ‘língua de gato’; veja

Ibovespa Hoje - Gazeta Mercantil
Economia

Ibovespa hoje: mercado oscila após recorde histórico e dados fracos de serviços

Demissões Na Microsoft - Gazeta Mercantil
Tecnologia

Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos

Debêntures - Emissões De Debêntures 2025 Batem Recorde Com R$ 126,4 Bilhões Captados Até Abril - Gazeta Mercantil - Economia
Economia

Emissões de Debêntures 2025 Batem Recorde com R$ 126,4 Bilhões Captados até Abril

Isenção Da Conta De Luz Governo Lula Quer Zerar Fatura De Energia Para 60 Milhões De Brasileiros - Gazeta Mercantil
Economia

Isenção da conta de luz: Governo Lula quer zerar fatura de energia para 60 milhões de brasileiros

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco
Gazeta Mercantil Logo White

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

Veja Também:

  • Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?
  • Após briga na Justiça com Kopenhagen, Cacau Show anuncia novas embalagens de sua ‘língua de gato’; veja
  • Ibovespa hoje: mercado oscila após recorde histórico e dados fracos de serviços
  • Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos
  • Emissões de Debêntures 2025 Batem Recorde com R$ 126,4 Bilhões Captados até Abril
  • Isenção da conta de luz: Governo Lula quer zerar fatura de energia para 60 milhões de brasileiros

© 2023 GAZETA MERCANTIL - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com

Sem resultados
Todos os resultados
  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

© 2023 GAZETA MERCANTIL - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com