Ministra Cármen Lúcia se posiciona contrária à revisão da vida toda
Neste domingo (25), a ministra Cármen Lúcia votou contra os recursos que pediam a revisão da vida toda no INSS, somando-se aos ministros que já haviam se posicionado de forma semelhante.
Julgamento no STF
O Supremo Tribunal Federal está analisando embargos de declaração que solicitam a reconsideração da decisão de março deste ano, que negou a revisão. Os recursos foram apresentados pelo Ieprev e pela CNTM.
Posicionamento dos ministros
Até o momento, Kassio Nunes Marques, Flávio Dino, Cristiano Zanin e agora Cármen Lúcia defenderam a manutenção da decisão de março, argumentando que não houve omissão ou erro no julgamento anterior.
Impacto econômico e jurídico
Os recursos questionam os impactos financeiros da revisão, estimados em R$ 480 bilhões pelo governo, enquanto o Ieprev calcula custos significativamente menores, cerca de R$ 3,1 bilhões.
Revisão da vida toda
A revisão da vida toda é uma demanda judicial que busca incluir salários antigos no cálculo da aposentadoria, contestando a regra de transição da reforma previdenciária de 1999.
Próximos passos
O julgamento, iniciado na sexta-feira (23) e previsto para encerrar no dia 30 de agosto, ainda aguarda os votos de outros ministros, incluindo Luís Roberto Barroso, presidente da corte, e Alexandre de Moraes.
A decisão da ministra Cármen Lúcia reforça a posição majoritária do STF contra a revisão da vida toda, enquanto o debate continua a influenciar diretamente milhares de beneficiários do INSS em todo o país.