quinta-feira, 15 de maio de 2025
  • Anuncie Conosco
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
GAZETA MERCANTIL
Sem resultados
Todos os resultados
Home Economia

Psicologia das Cores no Consumo: Descubra Como as Cores Influenciam Suas Compras

09/05/2025
em Economia, Destaque, News
Psicologia Das Cores No Consumo - Gazeta Mercantil

A Psicologia das Cores no Consumo: Como as Cores Influenciam Suas Compras

Você já se perguntou por que vitrines natalinas estão sempre repletas de tons de vermelho, amarelo e laranja? Ou por que lojas online investem tanto em designs coloridos para chamar sua atenção? A resposta está na psicologia das cores, uma técnica amplamente utilizada por marcas e comerciantes para influenciar o comportamento do consumidor e aumentar as vendas.

O Poder das Cores no Comportamento do Consumidor

De acordo com Fernando Gomes, neurocientista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), até 90% das avaliações iniciais de um produto são baseadas em sua cor, e essa característica pode influenciar até 85% das decisões de compra. As cores despertam emoções específicas e moldam percepções que impactam diretamente o consumo.

Vermelho: Urgência e Excitação

O vermelho é predominante no Natal por uma razão estratégica. Associado à urgência e à excitação, ele cria um sentimento de escassez ou oportunidade, estimulando decisões rápidas, muitas vezes impulsivas. Promoções e descontos geralmente utilizam essa cor para induzir a sensação de que a oferta é única e passageira.

Amarelo e Laranja: Calor e Otimismo

Esses tons aquecem as vitrines e anúncios, transmitindo sentimentos de alegria e entusiasmo. Assim como o vermelho, essas cores também podem levar à compra por impulso, especialmente quando associadas a mensagens de positividade e boas vibrações.

Branco: Lógica e Calma

O branco, ao contrário das cores vibrantes, estimula o pensamento lógico e traz calma, o que pode atenuar a vontade de comprar. É uma cor menos comum em campanhas publicitárias, mas muito utilizada por marcas que desejam transmitir sofisticação e minimalismo.

O Consumo no Brasil: Um Cenário Influenciado pela Cultura Visual

No Brasil, a cultura visual desempenha um papel fundamental no comportamento de consumo. De acordo com Arthur Costa, psicanalista da Associação Brasileira de Psicanálise Clínica (ABPC), os brasileiros são particularmente suscetíveis a estímulos visuais, o que diferencia o consumo no país em relação a regiões como a Europa.

As compras de fim de ano são marcadas por campanhas publicitárias agressivas e apelos emocionais. Esse comportamento é amplificado pelo calor das celebrações natalinas, pelas altas temperaturas e pela forte presença de cores vibrantes nas vitrines e anúncios.

Enquanto países europeus tendem a priorizar qualidade e funcionalidade, os brasileiros valorizam o aspecto estético e a sensação de pertencimento que o consumo proporciona.

Como Evitar Compras por Impulso: Estratégias Práticas

Embora as cores desempenhem um papel importante na influência do consumo, existem estratégias para minimizar o impacto desses estímulos e evitar gastos desnecessários.

1. Planejamento é Essencial

Antes de ir às compras, faça uma lista detalhada do que precisa e defina um orçamento máximo. Isso ajuda a reduzir a vulnerabilidade a ofertas chamativas e anúncios visualmente atraentes.

2. Resista ao Impulso

Caso encontre uma oferta fora da sua lista, evite adquiri-la de imediato. Adicione o item à lista para futuras compras e reflita sobre sua real necessidade. Essa pausa é essencial para evitar decisões emocionais.

3. Minimize Estímulos Online

No ambiente digital, considere usar aplicativos que bloqueiam anúncios ou desative notificações de aplicativos de compras. Essas ações reduzem a exposição a campanhas de marketing visual e ajudam a manter o foco no que realmente importa.

4. Questione Suas Necessidades

Cultive o hábito de avaliar a necessidade real de um produto antes de comprá-lo. Pergunte-se se ele é essencial ou apenas um desejo momentâneo. Essa prática ajuda a tomar decisões mais conscientes e menos impulsivas.

Impactos das Compras Impulsivas no Brasil

No Brasil, a cultura de consumo impulsivo é influenciada por fatores como parcelamento de compras e a necessidade de pertencimento social. Como destaca a psicanalista Ana Lisboa, esse padrão de consumo “adolescente” muitas vezes resulta em endividamento e consequências que vão além das finanças, afetando a saúde mental e as relações familiares.

Em contrapartida, países europeus demonstram um consumo mais consciente, onde o parcelamento é menos comum e os consumidores priorizam a durabilidade e funcionalidade dos produtos.

A Psicologia das Cores Como Ferramenta de Marketing

Para as marcas, compreender a psicologia das cores é essencial para criar campanhas mais eficazes e atrativas. Ao utilizarem tons estrategicamente escolhidos, elas conseguem transmitir mensagens subliminares que influenciam diretamente as decisões de compra.

Por isso, como consumidor, estar ciente dessas estratégias é fundamental para evitar cair em armadilhas emocionais e fazer escolhas mais conscientes.

A psicologia das cores é uma ferramenta poderosa que afeta não apenas a percepção dos produtos, mas também a experiência de compra como um todo. No Brasil, onde a cultura visual é forte, as cores desempenham um papel ainda mais significativo, especialmente em datas comemorativas como o Natal.

Com um planejamento cuidadoso e práticas de consumo consciente, é possível reduzir a influência dessas estratégias e tomar decisões mais racionais, mantendo o equilíbrio entre desejos e necessidades.

Tags: como evitar compras por impulsocomportamento do consumidorcompras impulsivasconsumo conscientecores e marketing.cores no Natalestratégias de marketinginfluência das cores no consumomarketing visualpsicologia das cores

LEIA MAIS

Reforma Da Previdência: Por Que O Brasil Precisa De Uma Nova Mudança Urgente No Inss? A Necessidade De Uma Nova Reforma Da Previdência No Brasil Tem Se Tornado Um Tema Cada Vez Mais Urgente Diante Do Agravamento Do Déficit Do Instituto Nacional Do Seguro Social (Inss). De Acordo Com Projeções Oficiais Do Governo Federal, O Rombo Previdenciário, Que Já Preocupa Os Economistas Em 2025, Poderá Se Tornar Insustentável Nas Próximas Décadas. A Principal Razão? O Envelhecimento Acelerado Da População Brasileira, Aliado À Queda Na Taxa De Natalidade, Está Transformando O Sistema Previdenciário Nacional Em Uma Bomba-Relógio Fiscal. Com Base Nas Estimativas Presentes No Projeto De Lei De Diretrizes Orçamentárias (Pldo) De 2026, O Déficit Do Inss Deve Saltar De 2,58% Do Produto Interno Bruto (Pib) Em 2025 — O Equivalente A R$ 328 Bilhões — Para Impressionantes 11,59% Do Pib Em 2100, O Que Corresponderá A Mais De R$ 30 Trilhões. Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
Economia

Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?

Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS? A necessidade de uma nova reforma da Previdência no Brasil tem se tornado...

MaisDetails
Cacau Show Pode Usar ‘Língua De Gato’ Após Vitória Contra A Kopenhagen Na Justiça - Gazeta Mercantil
Business

Após briga na Justiça com Kopenhagen, Cacau Show anuncia novas embalagens de sua ‘língua de gato’; veja

Cacau Show Pode Usar ‘Língua de Gato’: Entenda a Disputa Judicial com a Kopenhagen e o Impacto no Mercado de Chocolates A expressão “língua de gato”, famosa entre...

MaisDetails
Ibovespa Hoje - Gazeta Mercantil
Economia

Ibovespa hoje: mercado oscila após recorde histórico e dados fracos de serviços

Ibovespa hoje: volatilidade marca os mercados após recorde histórico e dados fracos de serviços O principal índice da Bolsa brasileira amanheceu instável nesta quarta-feira, 14 de maio de...

MaisDetails
Demissões Na Microsoft - Gazeta Mercantil
Tecnologia

Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos

Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos Multinacional norte-americana cortará mais 6.800 postos de trabalho em 2025, mesmo com...

MaisDetails
Debêntures - Emissões De Debêntures 2025 Batem Recorde Com R$ 126,4 Bilhões Captados Até Abril - Gazeta Mercantil - Economia
Economia

Emissões de Debêntures 2025 Batem Recorde com R$ 126,4 Bilhões Captados até Abril

Emissões de Debêntures Batem Recorde em 2025: R$ 126,4 Bilhões Captados no Primeiro Quadrimestre Panorama do Mercado de Debêntures em 2025 O mercado de capitais brasileiro iniciou 2025...

MaisDetails
PUBLICIDADE

GAZETA MERCANTIL

Reforma Da Previdência: Por Que O Brasil Precisa De Uma Nova Mudança Urgente No Inss? A Necessidade De Uma Nova Reforma Da Previdência No Brasil Tem Se Tornado Um Tema Cada Vez Mais Urgente Diante Do Agravamento Do Déficit Do Instituto Nacional Do Seguro Social (Inss). De Acordo Com Projeções Oficiais Do Governo Federal, O Rombo Previdenciário, Que Já Preocupa Os Economistas Em 2025, Poderá Se Tornar Insustentável Nas Próximas Décadas. A Principal Razão? O Envelhecimento Acelerado Da População Brasileira, Aliado À Queda Na Taxa De Natalidade, Está Transformando O Sistema Previdenciário Nacional Em Uma Bomba-Relógio Fiscal. Com Base Nas Estimativas Presentes No Projeto De Lei De Diretrizes Orçamentárias (Pldo) De 2026, O Déficit Do Inss Deve Saltar De 2,58% Do Produto Interno Bruto (Pib) Em 2025 — O Equivalente A R$ 328 Bilhões — Para Impressionantes 11,59% Do Pib Em 2100, O Que Corresponderá A Mais De R$ 30 Trilhões. Esses Dados Escancaram A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência, Uma Vez Que O Atual Modelo, Mesmo Após As Mudanças Implementadas Em 2019, Está Longe De Ser Sustentável. O Sistema Brasileiro De Previdência Social Adota O Modelo De Repartição Simples, No Qual Os Trabalhadores Ativos Financiam Os Benefícios Dos Aposentados E Pensionistas. Ou Seja, O Dinheiro Arrecadado Hoje É Imediatamente Usado Para Pagar Os Benefícios De Quem Já Se Aposentou. Com Menos Jovens Ingressando No Mercado De Trabalho E Uma População Cada Vez Mais Idosa, Esse Modelo Se Torna Financeiramente Inviável. Projeções Demográficas Mostram Que O Percentual Da População Com 60 Anos Ou Mais Crescerá De 13,8% Em 2019 Para 32,2% Em 2060. Paralelamente, A População Economicamente Ativa, Com Idade Entre 16 E 59 Anos, Deve Cair De 62,8% Em 2010 Para 52,1% Em 2060. Esse Desequilíbrio Compromete Diretamente A Arrecadação Do Inss E Torna A Reforma Da Previdência Uma Questão De Sobrevivência Do Sistema. O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. Há Propostas Para Unificar As Regras Entre União, Estados, Municípios E Distrito Federal, Por Meio Da Aprovação Da Pec 66/2023. Também Se Discute O Fim Da Paridade E Integralidade Para Os Militares, Que Continuam Tendo Benefícios Muito Superiores Aos Do Regime Geral. Déficit Crescente E Impacto No Pib Segundo O Economista Arnaldo Lima, Da Polo Capital, O Desequilíbrio Nas Contas Do Inss Não É O Único Problema. Ele Destaca Que A Previdência Como Um Todo Representa 14,5% Do Pib Brasileiro Quando Se Consideram Os Gastos Com Servidores Civis E Militares De Todas As Esferas Do Poder Público. Esse Percentual É Semelhante Ao De Países Com Populações Muito Mais Envelhecidas, Como França, Portugal E Grécia. Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
Economia

Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?

Cacau Show Pode Usar ‘Língua De Gato’ Após Vitória Contra A Kopenhagen Na Justiça - Gazeta Mercantil
Business

Após briga na Justiça com Kopenhagen, Cacau Show anuncia novas embalagens de sua ‘língua de gato’; veja

Ibovespa Hoje - Gazeta Mercantil
Economia

Ibovespa hoje: mercado oscila após recorde histórico e dados fracos de serviços

Demissões Na Microsoft - Gazeta Mercantil
Tecnologia

Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos

Debêntures - Emissões De Debêntures 2025 Batem Recorde Com R$ 126,4 Bilhões Captados Até Abril - Gazeta Mercantil - Economia
Economia

Emissões de Debêntures 2025 Batem Recorde com R$ 126,4 Bilhões Captados até Abril

Isenção Da Conta De Luz Governo Lula Quer Zerar Fatura De Energia Para 60 Milhões De Brasileiros - Gazeta Mercantil
Economia

Isenção da conta de luz: Governo Lula quer zerar fatura de energia para 60 milhões de brasileiros

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco
Gazeta Mercantil Logo White

EDITORIAS

  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

Veja Também:

  • Reforma da Previdência: Por que o Brasil precisa de uma nova mudança urgente no INSS?
  • Após briga na Justiça com Kopenhagen, Cacau Show anuncia novas embalagens de sua ‘língua de gato’; veja
  • Ibovespa hoje: mercado oscila após recorde histórico e dados fracos de serviços
  • Demissões na Microsoft: corte de 6.800 funcionários em 2025 mesmo com lucros recordes: entenda os motivos
  • Emissões de Debêntures 2025 Batem Recorde com R$ 126,4 Bilhões Captados até Abril
  • Isenção da conta de luz: Governo Lula quer zerar fatura de energia para 60 milhões de brasileiros

© 2023 GAZETA MERCANTIL - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com

Sem resultados
Todos os resultados
  • Brasil
  • Business
  • Cultura & Lazer
  • Economia
  • Lifestyle
  • Mundo
  • News
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Trabalho
  • Anuncie Conosco

© 2023 GAZETA MERCANTIL - Todos os direitos reservados | contato@gazetamercantil.com