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Home Economia

Brasil pode sair ganhando com tarifaço de Trump?

25/04/2025
em Economia, Destaque, News
Taxação - Gazeta Mercantil

Oportunidades para o Brasil em Meio ao Tarifaço Global

A taxação elevada de outros países, principalmente sob a administração de Donald Trump, cria um cenário desafiador, mas também apresenta oportunidades significativas para o Brasil. De acordo com analistas, enquanto o impacto global das tarifas é amplamente negativo, há áreas em que o Brasil pode se beneficiar, especialmente em relação ao comércio com a China e a implementação do acordo Mercosul-União Europeia.

Impactos das Tarifas nos Produtos Brasileiros

Após o anúncio das tarifas americanas, o Brasil foi incluído na menor alíquota de importação, de 10%. Embora isso signifique um encarecimento dos produtos brasileiros nos Estados Unidos, a situação é menos severa em comparação com países como Índia, Japão e na União Europeia, que enfrentam taxas mais elevadas. Os produtos chineses, por sua vez, sofrerão tarifas de até 54%.

Esse contexto gera um alívio temporário, mas especialistas alertam que a incerteza global e os riscos associados ao crescimento econômico podem levar a um saldo negativo para o Brasil. Previsões indicam que o aumento das tarifas americanas poderá resultar em uma inflação nos EUA, causando um esfriamento da economia americana. Além disso, a Organização Mundial do Comércio estima que as novas tarifas irão reduzir em 1% o comércio mundial.

Oportunidades para o Agronegócio Brasileiro

Apesar dos desafios, há uma expectativa de que o Brasil possa se beneficiar da situação. A competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano pode aumentar, especialmente em comparação com os produtos de países que estão enfrentando tarifas mais altas. Um exemplo claro disso é o agronegócio, que poderá ver um aumento nas vendas de soja e sorgo para a China, já que este último país tende a reduzir suas importações dos EUA.

A pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que, durante o primeiro governo Trump, houve um aumento nas exportações de soja do Brasil. Com o novo acordo assinado com a China para exportação de sorgo, as expectativas são promissoras, já que o Brasil quase não exportava esse produto anteriormente.

A Reação da China e suas Implicações

A resposta da China ao tarifaço dos EUA, com tarifas retaliatórias de 34% sobre produtos americanos, pode abrir portas para o Brasil. A consultoria MB Associados prevê que a corrente de comércio entre Brasil e China, que já é significativa, pode se triplicar nos próximos anos. Isso se dará à medida que a demanda chinesa por commodities como soja, milho e carnes dos EUA seja desviada para o Brasil.

O Papel do Acordo Mercosul-União Europeia

O acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia, que está em fase final de implementação, pode ser acelerado devido ao atual cenário de incertezas. Apesar da resistência de alguns países europeus, como a França, que teme a entrada de produtos sul-americanos, o acordo representa uma oportunidade para ampliar as exportações do Brasil.

Com a redução das tarifas de importação previstas no acordo, que podem atingir 91% dos bens que o Brasil importa da UE e 95% dos bens que a UE importa do Brasil, setores como o agronegócio poderão se beneficiar substancialmente.

O Impacto do Dólar na Economia Brasileira

Outro fator a ser considerado é a desvalorização do dólar, que pode ajudar a conter a inflação no Brasil. Após a alta significativa da moeda americana, que chegou a R$ 6,26, sua recente queda pode aliviar a pressão inflacionária, beneficiando a economia nacional.

Analistas da MB Associados afirmam que uma balança comercial mais forte entre Brasil e países como a China pode contribuir para a manutenção de uma taxa de câmbio mais baixa, evitando que a inflação se descontrole.

Embora o cenário global seja desafiador, o Brasil possui oportunidades a explorar, especialmente no setor agrícola e nas relações comerciais com a China e a Europa. Contudo, é essencial que o país esteja preparado para lidar com as incertezas e as mudanças rápidas do ambiente econômico internacional.

Tags: ações de commoditiesacordo Mercosul União Europeiaagronegóciocomércio exteriorDólarexportações brasileirasimpacto econômicoinflaçãotarifaçotaxação

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O Impacto Da Reforma De 2019 A Última Reforma Da Previdência Foi Aprovada Em 2019, No Governo De Jair Bolsonaro. Entre As Principais Mudanças, Foram Definidas Idades Mínimas De Aposentadoria — 62 Anos Para Mulheres E 65 Para Homens — E Estabelecido Um Tempo Mínimo De Contribuição De 15 Anos Para Mulheres E 20 Para Homens. Ainda Assim, Os Efeitos Dessas Alterações Foram Limitados Por Modificações Feitas Pelo Congresso Nacional Durante A Tramitação Da Proposta. Segundo Rogério Nagamine, Especialista Em Políticas Públicas Do Instituto De Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Essas Mudanças Não Foram Suficientes Para Garantir A Sustentabilidade Das Contas Previdenciárias No Longo Prazo. Ele Afirma Que O Ideal Seria Implementar Uma Nova Reforma Da Previdência Já Em 2027. Quanto Mais O Governo Adiar, Maior Será O Impacto Financeiro E Social. Reforma Da Previdência E Os Desafios Estruturais Para Evitar O Colapso Do Sistema Previdenciário, A Nova Reforma Da Previdência Deverá Enfrentar Temas Complexos, Como A Aposentadoria Rural — Que Hoje Permite A Aposentadoria De Mulheres Aos 55 Anos E De Homens Aos 60. Outra Proposta Envolve A Revisão Das Regras Para Microempreendedores Individuais (Meis), Que Contribuem Com Valores Significativamente Menores, Mas Ainda Assim Terão Direito A Benefícios. Além Disso, Especialistas Defendem A Criação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Que Permita Alterar Regras Como A Idade Mínima Ou O Valor Dos Benefícios À Medida Que A Expectativa De Vida Da População Aumente. Essa Solução Já É Aplicada Em Países Europeus E Visa Garantir Maior Equilíbrio Entre Arrecadação E Despesas. Outro Ponto De Atenção São As Aposentadorias Diferenciadas Dos Servidores Públicos E Militares. 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Lima Também Defende A Urgência De Uma Nova Reforma Da Previdência E Sugere O Aprimoramento Do Sistema De Proteção Social Dos Militares, Além Da Regulamentação De Mecanismos Complementares Privados Que Ofereçam Seguros Contra Invalidez, Doença E Morte — Despesas Que Hoje Respondem Por 35% Do Total Previdenciário. Ele Também Ressalta Que O Alto Índice De Judicialização, Especialmente Em Aposentadorias Especiais E Auxílio-Acidente, Pressiona Ainda Mais Os Cofres Públicos. Mais De 90% Das Concessões Nessas Categorias Ocorrem Por Via Judicial, Gerando Um Custo Anual Superior A R$ 27 Bilhões Com Precatórios Previdenciários. Risco De Insolvência Do Inss O Presidente Do Tribunal De Contas Da União (Tcu), Vital Do Rêgo, Definiu A Situação Da Previdência Social Como Uma &Quot;Bomba Que Não Vai Parar De Explodir&Quot;. Segundo Ele, O Brasil Enfrenta Um Cenário De Fragilidade Fiscal Estrutural, Onde A Despesa Previdenciária Cresce A Um Ritmo Muito Superior À Receita. Essa Avaliação É Compartilhada Por Diversos Analistas Que Vêm Alertando Para O Risco De Colapso Do Inss Caso Medidas Não Sejam Tomadas Com Urgência. Entre As Principais Medidas Discutidas Para A Próxima Reforma Da Previdência Estão: Aumento Da Idade Mínima Para Aposentadoria Rural; Revisão Das Regras Do Mei Para Garantir Maior Arrecadação; Implementação De Um Mecanismo De Ajuste Automático Demográfico; Unificação Das Regras Para Servidores De Todos Os Entes Federativos; Fim Da Paridade E Integralidade Para Militares; Redução Da Diferença De Idade De Aposentadoria Entre Homens E Mulheres. Conclusão: A Inevitabilidade De Uma Nova Reforma Da Previdência A Realidade Demográfica Do Brasil Já Não Permite Mais Postergar A Discussão Sobre Uma Nova Reforma Da Previdência. O Rombo Crescente Do Inss E O Envelhecimento Da População Colocam Em Xeque A Sustentabilidade Do Sistema Atual. Sem Mudanças Estruturais Profundas, O País Enfrentará Uma Crise Fiscal De Proporções Gigantescas. A Nova Reforma Da Previdência Precisa Ser Pensada Não Apenas Como Uma Solução Fiscal, Mas Como Uma Forma De Proteger As Futuras Gerações E Garantir Que Os Brasileiros Tenham Acesso A Um Sistema Justo, Equilibrado E Sustentável. O Ideal Seria Que Esse Debate Fosse Retomado Já Em 2026, Com A Aprovação De Mudanças Em 2027 — Antes Que O Déficit Se Torne Irreversível. Gazeta Mercantil
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