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Home Economia Ibovespa

Ibovespa encerra semestre com maior alta desde 2016 e rivaliza com Bitcoin em 2025

Ibovespa fecha primeiro semestre com a maior alta desde 2016

por Redação
23/10/2025
em Ibovespa, Destaque, Economia, News
Ibovespa Fecha Primeiro Semestre Com A Maior Alta Desde 2016 - Gazeta Mercatil - Economia

Ibovespa em Alta Histórica: Entenda o Desempenho Recorde do Índice e a Competição com o Bitcoin em 2025

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o mês de junho de 2025 com 131.147 pontos, acumulando valorização de 15,44% no primeiro semestre. Esse é o melhor desempenho semestral registrado desde 2016 e reflete um cenário de maior otimismo entre investidores, especialmente estrangeiros. O volume de capital externo aportado na B3 neste período chegou a quase R$ 25 bilhões, mesmo com a Selic acima dos 10% ao ano e uma saída líquida de R$ 39,8 bilhões de fundos de investimento nacionais.

Esse movimento revela uma mudança relevante no comportamento do mercado financeiro brasileiro, onde, apesar do ambiente de juros elevados, o apetite por risco se manteve firme, motivado em parte pela forte desvalorização do dólar, queda nos custos de hedge cambial e o bom desempenho das ações de commodities e bancos, que hoje representam cerca de 34% da composição do índice Ibovespa.


Dólar em queda impulsiona entrada de capital e fortalece o Ibovespa

A moeda norte-americana caiu 12% no primeiro semestre, fechando junho cotada a R$ 5,43. Essa queda representou um forte incentivo para o ingresso de capital estrangeiro, uma vez que tornou mais barata a proteção cambial dos investidores internacionais. Isso resultou em maior atratividade para os papéis ligados a commodities e instituições financeiras — setores de grande peso no Ibovespa.

A valorização desses setores, combinada à estratégia de alocação dos grandes fundos internacionais, foi essencial para a forte alta do índice no semestre. Essa tendência mostra como o Ibovespa se beneficiou diretamente da conjuntura cambial, mesmo em um contexto doméstico de resgates significativos nos fundos locais.


Bitcoin também se valoriza, mas Ibovespa mostra mais estabilidade

Enquanto o Ibovespa surpreendeu com seu desempenho, o Bitcoin (BTC) não ficou para trás. A criptomoeda alcançou seu maior valor histórico, chegando a US$ 121 mil em julho de 2025 — equivalente a cerca de R$ 650 mil. No acumulado do ano, o BTC registra alta de 27%, impulsionado pelo crescente interesse dos investidores nos ETFs spot de cripto nos Estados Unidos e pelas expectativas de cortes de juros em economias centrais no segundo semestre.

Contudo, é importante destacar que, apesar da expressiva valorização, a volatilidade do Bitcoin permanece muito superior à observada em ativos tradicionais, como os ETFs vinculados ao Ibovespa, como o BOVA11, ou ao S&P 500, como o IVVB11.


Investidores divididos entre Ibovespa e criptoativos

O bom desempenho do Ibovespa reacendeu o interesse dos investidores por ativos tradicionais da Bolsa brasileira. Contudo, os criptoativos também vêm ganhando espaço, mesmo com os desafios estruturais que ainda enfrentam, como liquidez, tributação e custos operacionais.

A crescente busca por diversificação nas carteiras, sobretudo entre os investidores de varejo, tem feito com que mais pessoas ponderem entre manter seus recursos alocados em fundos de índice com baixa taxa de administração (geralmente inferiores a 0,30% ao ano) ou direcionar parte do portfólio para criptoativos, ainda que envolvam maiores riscos.

Tokens alternativos ao BTC e ETH chegaram a se valorizar mais de 60% no semestre, reforçando o potencial das chamadas altcoins, mas também evidenciando o risco elevado dessa classe de ativos.


Migração de recursos: fundos perdem para renda fixa e cripto

Mesmo com o Ibovespa em alta, os fundos de ações registraram perdas de R$ 25,6 bilhões entre janeiro e março de 2025. Esse movimento é explicado pela migração de investidores para produtos mais conservadores, como os CDBs indexados ao CDI e os debêntures de infraestrutura isentas de IR. Além disso, parte desse capital foi direcionada ao mercado de criptoativos, especialmente via ETFs como o HASH11, que atualmente movimenta cerca de R$ 100 milhões por dia na B3.

Essa pulverização da alocação de ativos mostra um investidor mais atento às oportunidades e disposto a explorar diferentes estratégias para buscar retornos maiores — ainda que isso signifique abrir mão da estabilidade dos fundos tradicionais.


Perspectivas para o segundo semestre de 2025

A performance do Ibovespa no segundo semestre dependerá fortemente da trajetória do dólar e das discussões sobre a Selic terminal — taxa básica de juros esperada para o final do ciclo. Caso haja cortes nos juros, é possível que o apetite por ações aumente ainda mais, o que favoreceria o índice.

Por outro lado, o Bitcoin e demais criptoativos devem continuar atraindo investidores em busca de ganhos exponenciais, principalmente diante da continuidade da emissão de ETFs spot nos Estados Unidos e de novos movimentos regulatórios positivos.


Drex e digitalização do mercado financeiro

Paralelamente, o Drex, projeto de moeda digital do Banco Central, continua avançando. Em sua segunda fase de testes, o piloto da moeda digital já contempla propostas inovadoras, como títulos públicos tokenizados e leilões de câmbio digitais. A expectativa é que o lançamento oficial ocorra no início de 2026.

Apesar de o real digital não representar ameaça direta à tese de valorização do Bitcoin, ele deverá reduzir custos de liquidação em reais e abrir espaço para o desenvolvimento de stablecoins lastreadas em dívida soberana, tornando o ambiente cripto no Brasil mais robusto e funcional.


ETFs ou cripto? Como escolher a melhor estratégia

A decisão entre investir no Ibovespa (diretamente ou via ETFs como o BOVA11) ou em Bitcoin (via exchanges ou ETFs como o HASH11) deve considerar fatores como:

  • Perfil de risco do investidor

  • Liquidez dos ativos

  • Custos de transação

  • Tributação (lembrando da isenção de IR em vendas mensais de cripto até R$ 35 mil)

  • Horizonte de investimento

Não existe uma resposta única, mas o desempenho equilibrado de Ibovespa e Bitcoin no primeiro semestre mostra que há espaço para ambos os ativos em uma carteira diversificada.


Ibovespa x Bitcoin – qual é o melhor investimento em 2025?

O primeiro semestre de 2025 demonstrou que Ibovespa e Bitcoin podem coexistir como opções rentáveis de investimento. Com fundamentos distintos, ambos oferecem oportunidades relevantes — o primeiro com maior estabilidade e vinculação à economia real, e o segundo com potencial de retorno elevado, mas associado a uma volatilidade significativa.

Com a digitalização financeira avançando, novas ferramentas como o Drex e os ETFs de cripto trazem mais opções ao investidor. O importante é manter uma visão estratégica e acompanhar atentamente os movimentos macroeconômicos, a evolução das taxas de juros, o câmbio e o apetite global por risco.

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