Corinthians estreia com empate na Libertadores Feminina 2025 e Ferroviária vence na abertura da competição
O futebol feminino da América do Sul começou a viver mais um capítulo de sua história com a abertura da Libertadores Feminina 2025. O torneio, que se consolidou como a principal competição de clubes do continente, teve como destaque a estreia do Corinthians, atual campeão, que ficou no empate em 1 a 1 com o Independiente Dragonas (Equador), e da Ferroviária, que venceu a Adiffem (Venezuela) por 1 a 0.
As partidas, realizadas na Argentina, marcaram o início da fase de grupos e já mostraram o equilíbrio da competição, que neste ano conta com forte presença de clubes brasileiros em busca da glória continental.
Estreia do Corinthians: empate com sabor amargo
As Brabas do Timão, maiores campeãs da Libertadores Feminina, iniciaram a campanha pelo sexto título da história contra o Independiente Dragonas, em Banfield. O Corinthians começou bem a partida, abrindo o placar logo aos 11 minutos com a experiente meio-campista Gabi Zanotti, que converteu pênalti e deu vantagem às brasileiras.
Durante grande parte do jogo, o time paulista controlou as ações, mostrando solidez defensiva e posse de bola dominante. Porém, nos acréscimos do segundo tempo, veio o balde de água fria: a atacante Valencia acertou belo chute no ângulo, sem chances para a goleira Nicole, decretando o empate por 1 a 1.
Com o resultado, Corinthians e Dragonas dividem a vice-liderança do Grupo A, que tem o Santa Fe (Colômbia) na ponta após golear o Always Ready (Bolívia) por 4 a 0.
Ferroviária estreia com vitória no Grupo B
Se o Corinthians ficou na igualdade, a Ferroviária, conhecida como Guerreiras Grenás, mostrou força na estreia e derrotou a Adiffem, da Venezuela, por 1 a 0, no estádio Nuevo Francisco Urbano, em Morón.
Foi um confronto equilibrado, mas decidido em um lance de sorte para as brasileiras. Aos 41 minutos do segundo tempo, a zagueira venezuelana Emperatriz García marcou contra, garantindo os três pontos para a Ferroviária.
Com a vitória, a equipe de Araraquara assumiu a liderança do Grupo B e mostrou que tem condições de brigar por mais uma classificação à fase eliminatória da Libertadores Feminina 2025.
A hegemonia brasileira na Libertadores Feminina
O Brasil domina o torneio sul-americano desde sua criação. Corinthians e Ferroviária são dois dos clubes mais vitoriosos, responsáveis por consolidar o país como referência no futebol feminino.
O Corinthians já conquistou cinco títulos da competição (2017, 2019, 2021, 2023 e 2024), enquanto a Ferroviária soma dois troféus (2015 e 2020). Essa supremacia brasileira reforça a expectativa de que mais uma vez o título da Libertadores Feminina 2025 tenha grande chance de ficar no país.
Impacto para o futebol feminino
A Libertadores Feminina 2025 não representa apenas a busca por troféus, mas também um marco no fortalecimento do futebol feminino na América do Sul. O crescimento da visibilidade, aliado ao aumento de investimento dos clubes, cria um cenário de maior profissionalização e oportunidades para as atletas.
No Brasil, competições como o Brasileirão Feminino A1 e a própria Libertadores ajudaram a projetar nomes como Gabi Zanotti, Adriana, Tamires e tantos outros talentos que brilham dentro e fora do país.
O que esperar da sequência da competição
A fase de grupos segue com jogos intensos e decisivos. O Corinthians terá pela frente o Santa Fe, líder do Grupo A, em duelo que promete ser um dos mais aguardados da primeira fase. Já a Ferroviária tentará manter os 100% de aproveitamento no Grupo B para encaminhar a classificação.
Com clubes tradicionais, rivalidades históricas e a busca por visibilidade, a Libertadores Feminina 2025 promete ser uma das edições mais equilibradas da história, com destaque para o peso do futebol brasileiro no torneio.
O empate do Corinthians na estreia pode ter deixado um gosto amargo, mas não diminui a força do elenco na busca pelo hexacampeonato. Já a Ferroviária mostrou solidez e estreou com vitória, reforçando o protagonismo brasileiro. A Libertadores Feminina 2025 começa a se desenhar como um espetáculo de competitividade, talento e representatividade, reafirmando o espaço crescente do futebol feminino no cenário esportivo internacional.






