A arrecadação federal de impostos atingiu um marco histórico em janeiro, totalizando R$ 280,6 bilhões, conforme divulgado pela Receita Federal do Brasil (RFB) nesta quinta-feira. Esse valor representa um aumento real de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, marcando o melhor mês de toda a série histórica iniciada em 1995.
Destaques da Arrecadação
- Tributação dos Fundos Exclusivos: A arrecadação proveniente dos fundos exclusivos totalizou R$ 4,1 bilhões em janeiro, refletindo um aumento nominal de 11,48%.
- Receitas Administradas pela RFB: Considerando apenas as receitas administradas pela RFB, houve um aumento real de 7% no mês passado, totalizando R$ 262,8 bilhões. A alta nominal foi de 11,8%.
- Receita Própria de Outros Órgãos Federais: As receitas próprias de outros órgãos federais, que incluem os dados de royalties de petróleo, atingiram R$ 17,7 bilhões em janeiro, representando um aumento real de 1%. Em termos nominais, esse valor registrou um acréscimo de 5%.
Renúncia de Receitas
Apesar do recorde de arrecadação, o governo federal enfrentou uma renúncia de receitas tributárias de R$ 11 bilhões em janeiro. No mesmo período do ano anterior, essa renúncia foi de R$ 12,3 bilhões.
As principais fontes de renúncia do governo federal no mês passado foram:
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): R$ 170 milhões
- PIS/Cofins Combustíveis: R$ 2 bilhões
- Lucro Presumido: R$ 149 milhões
- Entidades Beneficentes – Cebas: R$ 115 milhões
- Outros: R$ 8,4 bilhões
Perspectivas Futuras
A arrecadação recorde em janeiro é um indicativo positivo para a economia brasileira. No entanto, a renúncia de receitas tributárias ainda representa um desafio para o governo, especialmente em um cenário de incertezas econômicas globais. É essencial que o governo continue a monitorar e aprimorar suas políticas de arrecadação e renúncia fiscal para garantir a sustentabilidade das finanças públicas.