As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira sem uma direção única, com ganhos na China e perdas em Tóquio, refletindo diferentes indicadores econômicos e expectativas de política monetária.
Na China continental, o índice Xangai Composto fechou em alta de 0,74%, impulsionado por novos dados de inflação. O índice menos abrangente Shenzhen Composto avançou ainda mais, subindo 2,12%. Uma pesquisa oficial mostrou que os preços ao consumidor chinês subiram 0,7% em fevereiro, após quatro meses consecutivos de queda, amenizando temores de deflação.
A reunião anual do legislativo chinês chegou ao fim sem grandes novidades em termos de políticas. No início do evento, Pequim definiu que a China buscará crescer em torno de 5% em 2024, repetindo a meta do ano passado.
Por outro lado, em Tóquio, o índice Nikkei teve uma queda expressiva de 2,19%, após uma revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) japonês. O crescimento de 0,1% no quarto trimestre de 2023, evitando uma recessão técnica, reforçou as expectativas de que o Banco do Japão (BoJ) irá começar a apertar sua política monetária ultra-acomodatícia.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 1,43% em Hong Kong, impulsionado por ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,77% em Seul, e o Taiex registrou uma modesta perda de 0,30%.
Na Oceania, a bolsa australiana teve a maior queda diária em um ano, com o índice S&P/ASX 200 recuando 1,82% em Sydney, pressionado por ações de mineradoras e de bancos, após ter fechado o pregão anterior com nova máxima histórica.