O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou uma revisão otimista para o crescimento da economia brasileira, projetando um avanço de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e um adicional de 2,1% em 2025. Essa atualização representa um aumento em relação às projeções anteriores, que estimavam um crescimento de 1,7% e 1,9%, respectivamente.
Caso essas estimativas se concretizem, o Brasil poderá retornar ao grupo das 10 maiores economias do mundo, alcançando a 8ª posição ainda este ano. Superando a Itália, cuja economia deve atingir US$ 2,328 trilhões até o final de 2024, conforme aponta o relatório Perspectivas da Economia Mundial (WEO) publicado pelo FMI.
Os fatores que impulsionaram essa revisão positiva incluem a consolidação da política fiscal, os efeitos da política monetária restritiva para controlar a inflação e outros aspectos favoráveis, apesar de uma menor contribuição do setor agrícola, segundo o documento.
No contexto global, o FMI projeta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 3,2% tanto em 2024 quanto em 2025, mantendo-se estável em relação a 2023. A atividade econômica demonstrou uma surpreendente resiliência durante a desaceleração econômica global de 2022 e 2023, mesmo diante de desafios como os efeitos contínuos da pandemia, a guerra na Ucrânia e outros fatores geopolíticos.
Entre as maiores economias do mundo em 2024, os Estados Unidos lideram com um PIB estimado em US$ 28,781 trilhões, seguidos pela China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França, Brasil, Itália e Canadá.
Além disso, o relatório do FMI também revisou as projeções de crescimento para outras regiões, como América Latina e Caribe, onde se espera um avanço de 2% em 2024 e 2,5% em 2025. Destaca-se ainda o crescimento esperado para a Índia (6,8% em 2024; e 6,5% em 2025) e China (4,6% em 2024; e 4,1% em 2025), enquanto a zona do euro teve uma revisão ligeiramente para baixo.
Em resumo, as projeções do FMI apontam para um cenário global de crescimento econômico estável, com perspectivas favoráveis para várias economias, incluindo o Brasil, desde que sejam mantidas as políticas adequadas para enfrentar os desafios presentes e futuros.