O vice-presidente, Geraldo Alckmin, que participou de uma reunião na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), abordou as complexidades ainda em análise nos estudos de crédito tributário para o setor de linha branca. Durante o encontro, ele destacou as diferenças em relação ao setor de veículos e ressaltou os desafios que a diversidade de empresas apresenta nesse processo.
“Os estudos ainda não terminaram”, declarou o vice-presidente, enfatizando a atualidade das análises em curso. Ele explicou que, ao comparar com o setor de veículos, onde o número de montadoras é mais limitado, o controle do crédito tributário torna-se mais simplificado. No entanto, a situação é distinta no caso da linha branca, onde existe um grande número de empresas atuando no mercado.
A diferenciação nas dimensões dos dois setores reflete-se na maneira como o crédito tributário está sendo abordado. No setor de veículos, a concentração de poucas montadoras torna mais fácil a gestão e o monitoramento do crédito. Em contrapartida, no setor de linha branca, que abrange uma variedade de produtos e empresas, a complexidade aumenta.
A indústria de linha branca, que engloba eletrodomésticos como geladeiras, fogões e máquinas de lavar, é caracterizada por uma ampla gama de empresas, desde multinacionais até pequenas e médias empresas locais. Isso gera uma série de desafios adicionais na determinação e controle do crédito tributário devido às diferentes estruturas e capacidades dessas organizações.
A reunião na Fiergs serviu como espaço para discussões sobre o desenvolvimento industrial no estado do Rio Grande do Sul. Além das questões tributárias, os participantes abordaram temas como inovação, competitividade e políticas de incentivo à produção local.
Em conclusão, o vice-presidente destacou que os estudos em andamento visam encontrar soluções adequadas para o setor de linha branca, considerando suas particularidades e desafios. A diversidade de empresas atuando nesse segmento requer uma abordagem cuidadosa na definição de políticas de crédito tributário que beneficiem tanto a indústria quanto os consumidores finais.