Nesta quarta-feira, os juros futuros apresentam uma tendência de queda em toda a estrutura a termo da curva, refletindo um movimento alinhado ao observado nos rendimentos dos Treasuries em Nova York. O pregão é marcado por uma crescente demanda por ativos de risco, impulsionada pela alta das bolsas globais e pela desvalorização do dólar, influenciando positivamente o cenário local.
Por volta das 9h40, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 registra uma queda de 10,075% do ajuste anterior para 10,055%. De maneira semelhante, a taxa do DI para janeiro de 2026 passa de 9,77% para 9,735%, a do DI para janeiro de 2027 recua de 9,95% para 9,905%, e a do DI para janeiro de 2029 cai de 10,38% para 10,335%.
O atual cenário é permeado por indefinições acerca da trajetória da política monetária nos Estados Unidos, aliado ao período de silêncio do Federal Reserve (Fed). Além disso, os agentes do mercado estão atentos aos sinais de estímulos monetários na China, onde o PBoC reduziu a alíquota de compulsórios visando impulsionar a atividade econômica. Paralelamente, a expectativa se volta para os dados do PMI da economia americana.
No mesmo horário mencionado, observa-se uma queda no rendimento da T-note de 2 anos, passando de 4,349% para 4,324%. Da mesma forma, o juro da T-note de 10 anos apresenta uma redução de 4,138% para 4,107%.
Em meio a uma agenda de indicadores macroeconômicos esvaziada no cenário local, os mercados continuam monitorando os movimentos externos e as questões fiscais domésticas. Destacam-se as tratativas entre líderes do governo e o Congresso relacionadas à MP da reoneração da folha de pagamento, bem como o debate em torno da Nova Política Industrial.
Os profissionais do BB, em nota, afirmam que, sem grandes drivers no dia, espera-se que os ativos locais operem em linha com o bom humor global. O cenário positivo no âmbito internacional parece influenciar positivamente as operações locais, proporcionando um ambiente propício para a movimentação dos investidores.