Lucro recorde do Itaú (ITUB4) em 2025 consolida liderança com ROE de 22,5% e alta eficiência
Rentabilidade sólida, margens em alta e foco em eficiência consolidam posição do banco no topo do setor financeiro em 2025
O Itaú Unibanco (ITUB4) surpreendeu o mercado ao divulgar mais um lucro recorde no primeiro trimestre de 2025, consolidando sua liderança entre os grandes bancos do país. O banco atingiu um lucro líquido recorrente de R$ 11,1 bilhões, representando um crescimento de 2% em relação ao trimestre anterior e 14% na comparação anual. Esse desempenho reforça a solidez da instituição e sua capacidade de manter uma rentabilidade consistente, medida pelo ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido), que alcançou impressionantes 22,5%.
Em um cenário de forte concorrência entre os bancos tradicionais, o Itaú se destaca não apenas pelos resultados financeiros robustos, mas também por sua capacidade de entregar valor de forma sustentável. A marca histórica foi alcançada com uma estratégia centrada em eficiência operacional, crescimento da margem com clientes e controle rigoroso de custos e inadimplência.
ROE acima de 20%: uma façanha que se repete
A rentabilidade do banco, medida pelo ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio), é um dos indicadores mais observados pelo mercado. Alcançar 22,5% em um trimestre, como fez o Itaú, é uma conquista rara. Para fins de comparação, os concorrentes Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) registraram ROEs de 17,4% e 14,4%, respectivamente, no mesmo período.
Esse diferencial de rentabilidade reforça o posicionamento do ITUB4 como um dos papéis mais atrativos do setor bancário. Às 10h10 da sexta-feira, os ativos ITUB4 subiam 1,59%, cotados a R$ 35,92, refletindo a confiança dos investidores.
Crédito sob controle e inadimplência em queda
A qualidade dos ativos continua sendo um ponto forte. A inadimplência acima de 90 dias (NPL > 90) caiu para 2,3%, uma redução de 10 pontos-base em relação ao trimestre anterior. A carteira de crédito permaneceu estável no trimestre, mas apresentou crescimento anual de 9,4%, excluindo variações cambiais.
Esse cenário positivo ocorre em meio a uma conjuntura econômica ainda desafiadora, o que valoriza ainda mais a gestão de risco do banco. O controle eficaz das provisões para devedores duvidosos (PDD) foi fundamental para o desempenho saudável do trimestre.
Margem com clientes cresce e impulsiona resultado
A margem financeira com clientes (NII) teve crescimento de 3,2% na base trimestral, refletindo um mix de produtos mais lucrativo e spreads maiores. Já a margem com o mercado teve alta de 2,2%, contribuindo de forma secundária para o resultado consolidado.
Mesmo diante da sazonalidade fraca típica do primeiro trimestre, o Itaú foi capaz de melhorar a rentabilidade de suas operações. Isso se deve, em grande parte, à capacidade do banco de otimizar sua atuação com clientes, expandindo linhas de crédito rentáveis e mantendo uma estrutura de captação eficiente.
Receita de serviços cresce no ano, apesar de queda pontual
As receitas com serviços e seguros recuaram 3,3% no trimestre, impactadas por fatores sazonais. No entanto, o crescimento anual de 5,6% revela a força das operações de cartões e seguros do banco. Esses segmentos continuam a contribuir de forma significativa para a diversificação de receitas, tornando o modelo de negócios do Itaú ainda mais resiliente.
Eficiência operacional como diferencial estratégico
O índice de eficiência, que mede o custo operacional em relação à receita, encerrou o trimestre em 38,1%, um dos melhores do setor. Essa performance demonstra o sucesso da gestão em controlar despesas sem comprometer a expansão das receitas.
Além disso, as despesas operacionais ficaram dentro das expectativas de mercado, contribuindo para um ambiente favorável à geração de valor. A disciplina com custos é uma marca registrada do Itaú, e segue sendo um pilar estratégico para a manutenção da alta rentabilidade.
Guidance reafirmado: confiança no desempenho ao longo de 2025
Apesar dos resultados fortes, o Itaú decidiu manter seu guidance para o ano, sinalizando confiança na execução de sua estratégia, mas também prudência diante dos desafios macroeconômicos que podem surgir no decorrer de 2025.
Para analistas do mercado financeiro, a consistência dos resultados em diferentes frentes — lucro, rentabilidade, inadimplência e eficiência — reafirma o ITUB4 como a principal recomendação (top pick) entre os ativos do setor bancário.
Visão de analistas reforça liderança
Em relatórios recentes, casas de análise como XP e Genial Investimentos destacaram o desempenho do Itaú como o mais sólido entre os grandes bancos no primeiro trimestre de 2025. Segundo os analistas, o desafio de manter um ROE superior a 20% foi superado com competência, reforçando a escala, lucratividade e resiliência da operação.
Para o Bradesco BBI, o Itaú surpreendeu positivamente com a expansão da margem com clientes, mesmo em um trimestre com menos dias úteis. A instituição também chamou atenção para a melhora nos níveis de inadimplência e para o controle das despesas operacionais, classificando o trimestre como “sólido”.
Resultados consolidam Itaú como líder do setor bancário
Os números do Itaú (ITUB4) no 1T25 confirmam a liderança da instituição no setor bancário brasileiro. A capacidade de entregar lucros crescentes, manter rentabilidade acima da média do mercado e controlar riscos de forma eficiente são atributos que diferenciam o banco em um cenário competitivo.
Ao entregar um lucro líquido recorrente recorde e um ROE de 22,5%, o Itaú demonstra que não apenas atinge metas ambiciosas, como também tem estrutura e estratégia para sustentá-las ao longo do tempo. A valorização de seus ativos na Bolsa e o reconhecimento do mercado reforçam o posicionamento da instituição como referência de excelência no setor financeiro em 2025.