Os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa para a inflação oficial deste ano, de 3,86% para 3,81%, marcando a terceira queda consecutiva, de acordo com o relatório “Focus” do Banco Central divulgado nesta terça-feira (30). O levantamento, que ouviu mais de 100 instituições financeiras na última semana, sinaliza um alinhamento das projeções para a economia.
A estimativa para a inflação de 2024 permanece abaixo do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta central de inflação para este ano é de 3%, com aceitação formal entre 1,5% e 4,5%. Em relação a 2025, a estimativa manteve-se estável em 3,50% na última semana.
O Banco Central, visando conter a alta dos preços, já direciona suas ações para a meta de inflação do próximo ano e também para o período de 12 meses até meados de 2025.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, o mercado financeiro mantém a projeção de crescimento em 1,60%. Essa medida, que soma todos os bens e serviços produzidos no país, é crucial para medir a evolução da economia.
Para 2025, a previsão de crescimento econômico permanece estável em 2%, conforme indicado pelos economistas do mercado financeiro. As estimativas para a taxa básica de juros, tanto para o final deste ano quanto para 2025, foram mantidas pelos analistas.
Outras projeções destacadas pelo Banco Central incluem a taxa de câmbio, com a projeção para o fim de 2024 em R$ 4,92, e para o fim de 2025 em R$ 5. A balança comercial teve um aumento na projeção de superávit, passando de US$ 76,9 bilhões para US$ 78,5 bilhões em 2024, enquanto a expectativa para 2025 permaneceu estável em US$ 70 bilhões. Quanto ao investimento estrangeiro direto, a previsão para 2024 subiu de US$ 65 bilhões para US$ 68,4 bilhões, mantendo-se estável em US$ 75 bilhões para 2025.
Essas projeções do mercado financeiro oferecem uma visão abrangente do cenário econômico, refletindo as expectativas e impactando decisões futuras.