Passaporte para pet: quanto custa emitir e quais são os gastos extras para viajar com animais
Viajar com animais de estimação deixou de ser algo raro e se tornou parte da rotina de muitas famílias brasileiras. Cães e gatos são considerados membros da família, e cada vez mais tutores buscam incluir seus companheiros em passeios e até em viagens internacionais. Porém, para cruzar fronteiras de avião, é obrigatório ter um passaporte para pet, documento que comprova a identidade do animal e a atualização de suas vacinas.
Neste guia completo, você vai descobrir quanto custa emitir o passaporte para pet, quais documentos são exigidos, como funciona o processo, os gastos adicionais que precisam entrar no planejamento e os cuidados de saúde e bem-estar indispensáveis antes da viagem.
O que é o passaporte para pet
O passaporte para pet é um documento oficial emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que permite a entrada e saída de animais de estimação em diversos países. Ele reúne informações como:
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Nome, espécie, raça, sexo e idade do animal;
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Microchip de identificação;
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Carteira de vacinação atualizada, principalmente contra a raiva;
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Dados do tutor responsável.
Esse documento funciona como um passaporte humano, mas adaptado às regras internacionais de trânsito de animais. Ele é aceito em mais de 40 países, principalmente na União Europeia e em parte da América do Sul, o que facilita bastante a mobilidade de cães e gatos.
Quanto custa emitir o passaporte para pet
O custo do passaporte para pet pode variar de acordo com a região do Brasil, já que envolve taxas administrativas, exames veterinários e custos indiretos. Em média, o processo pode sair entre R$ 250 e R$ 500.
Esse valor geralmente inclui:
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Taxa de microchipagem: R$ 100 a R$ 200. O microchip é obrigatório para a emissão do passaporte, pois garante a identificação única do animal.
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Vacinação antirrábica: de R$ 50 a R$ 100, caso o pet não esteja com a vacina em dia.
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Atestado de saúde: fornecido por médico veterinário credenciado, com custo médio de R$ 150.
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Taxa de emissão do passaporte: em torno de R$ 50 a R$ 100, paga ao MAPA.
Portanto, o tutor deve considerar que o passaporte para pet é apenas o primeiro passo. Além dele, existem outros gastos contínuos que fazem parte da vida do animal e precisam ser levados em conta.
Gastos extras ao viajar com pets
Além da emissão do passaporte, viajar com animais gera uma série de custos adicionais. Entre os principais estão:
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Alimentação de qualidade: uma ração premium pode custar em média R$ 200 por mês.
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Vacinas periódicas: além da antirrábica, outras vacinas obrigatórias podem somar cerca de R$ 150 a cada semestre.
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Exames complementares: alguns países exigem exames específicos, como sorologia da raiva, que pode custar de R$ 300 a R$ 500.
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Transporte aéreo: o valor cobrado por companhias aéreas varia bastante. Pode ser de R$ 250 em voos domésticos até mais de R$ 1.500 em voos internacionais.
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Caixa de transporte (kennel): item indispensável para viagens aéreas, pode custar entre R$ 200 e R$ 600, dependendo do porte do animal.
Esses gastos devem ser incluídos no orçamento de quem pretende levar o pet em viagens, garantindo que o processo seja seguro e dentro da legalidade.
Como emitir o passaporte para pet no Brasil
O procedimento para obter o passaporte para pet exige atenção a algumas etapas:
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Microchipagem – o tutor deve levar o animal a um veterinário credenciado para a implantação do microchip.
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Vacinação antirrábica – a vacina precisa estar em dia, aplicada por um profissional registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária.
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Exames e atestado de saúde – o veterinário deve emitir um laudo confirmando que o animal está saudável.
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Solicitação no MAPA – o tutor deve agendar atendimento em uma das unidades do Ministério da Agricultura para apresentar os documentos e solicitar a emissão.
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Retirada do passaporte – após análise, o documento é emitido em até 30 dias, em média.
É importante destacar que nem todos os países aceitam o passaporte brasileiro. Por isso, em alguns casos ainda será necessário emitir o Certificado Veterinário Internacional (CVI).
Regras internacionais e cuidados antes da viagem
Cada país possui suas próprias exigências sanitárias para permitir a entrada de animais. Alguns exigem quarentena, enquanto outros aceitam apenas com vacinas específicas. Portanto, antes de embarcar, é essencial consultar a embaixada ou consulado do destino.
Além da burocracia, o bem-estar do animal deve ser prioridade. O tutor deve preparar o pet para a viagem gradualmente, acostumando-o à caixa de transporte e garantindo que ele esteja hidratado e alimentado.
Outro ponto fundamental é verificar com antecedência as regras da companhia aérea escolhida, já que cada empresa tem suas próprias normas para o transporte de animais.
Vale a pena emitir o passaporte para pet?
Emitir o passaporte para pet é altamente recomendado para famílias que viajam com frequência ao exterior. Ele agiliza o processo de entrada em diversos países e evita que o tutor precise emitir novos certificados a cada viagem.
Por outro lado, se a intenção é apenas viajar dentro do Brasil, não há necessidade de emitir o documento, já que as companhias aéreas aceitam apenas atestado de saúde e carteira de vacinação em dia.
O passaporte para pet e o mercado pet no Brasil
O Brasil é um dos países que mais cresce no mercado pet. Segundo dados recentes, os gastos com alimentação, saúde e bem-estar de animais de estimação movimentam bilhões de reais todos os anos. Nesse cenário, a emissão do passaporte para pet se torna mais uma demanda dentro da cadeia de consumo que envolve os tutores.
A popularização desse documento reforça a tendência de humanização dos animais, em que cães e gatos passam a ser tratados como membros plenos das famílias, com direito a viagens, hospedagens e cuidados especiais.
O passaporte para pet é um documento indispensável para quem deseja viajar ao exterior com cães ou gatos. Apesar de representar um custo inicial de até R$ 500, ele traz praticidade, segurança e reconhecimento internacional. Porém, é fundamental que o tutor esteja ciente de todos os gastos adicionais e da responsabilidade de cuidar da saúde e do bem-estar do animal.
Planejamento, informação e carinho são as chaves para garantir que a experiência de viagem seja positiva tanto para o tutor quanto para o pet.





