O Boletim dos Cientistas Atômicos anunciou que o icônico Relógio do Juízo Final será mantido em 90 segundos para a meia-noite pelo segundo ano consecutivo, representando o nível mais crítico de ameaças globais à humanidade. Desde a sua criação na década de 1940, o relógio tem servido como um marcador simbólico do estado do mundo.
O permanente posicionamento em 90 segundos não é interpretado como um sinal de estabilidade, mas sim como um alerta significativo, conforme afirmado pela presidente e CEO do Boletim dos Cientistas Atômicos, Rachel Bronson. A falta de ações decisivas para enfrentar a crise climática, somada à falta de preparo para futuras pandemias, contribuíram para essa avaliação crítica.
O comunicado ressaltou a urgência de ações globais diante de desafios como as mudanças climáticas, crises humanitárias, conflitos militares e a proliferação de armas biológicas. Rachel Bronson destacou a importância de governos e comunidades ao redor do mundo agirem, enquanto expressava esperança na liderança das gerações mais jovens para abordar essas questões prementes.
O Relógio do Juízo Final é uma representação simbólica baseada nas opiniões de especialistas do Boletim dos Cientistas Atômicos sobre as ameaças globais criadas pelo homem. O atual cenário, marcado por conflitos internacionais e desafios ambientais, continua a alimentar as preocupações sobre o futuro da humanidade, destacando a necessidade urgente de ações coordenadas para enfrentar essas ameaças existenciais.