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Home Economia

Selic em 14,75% até 2026: entenda os impactos na inflação, economia e juros

22/09/2025
em Economia, Destaque, News
Tesouro Direto

Fim do Ciclo de Alta: Selic Deve Ficar em 14,75% Até 2026 e Risco de Estagflação Preocupa

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se prepara para manter a taxa Selic em 14,75% na próxima reunião, marcando o fim do ciclo de alta iniciado em resposta à inflação persistente. A decisão, conforme aponta o UBS BB, demonstra uma estratégia de manutenção dos juros elevados até pelo menos 2026, mesmo com a pressão inflacionária desacelerando em relação aos picos anteriores.

Contexto da Selic em 2025

A taxa básica de juros da economia brasileira, conhecida como Selic, está em um patamar historicamente elevado de 14,75% ao ano. Este nível foi adotado como resposta à escalada inflacionária que ameaçava a estabilidade econômica. De acordo com especialistas, este movimento marca o fim do ciclo de alta iniciado anteriormente, mas não sinaliza, por ora, um início de queda nos juros.

O termo “vigilância”, utilizado pelo Copom no comunicado anterior, indica que não haverá alteração na Selic. Historicamente, sempre que essa expressão foi usada, a taxa foi mantida na reunião seguinte.

Projeções para a Selic até 2026

Segundo as previsões do UBS BB, a Selic deve começar a cair apenas em abril de 2026. Abaixo, a projeção para os próximos anos:

Ano Selic (%) Variação Prevista
2025 14,75 Estável
Abril/2026 14,25 -0,50 p.p
Junho/2026 13,75 -0,50 p.p
Dezembro/2026 11,75 -0,50 p.p por reunião
Longo Prazo 9,00 Meta de equilíbrio

Inflação Persistente e Acima da Meta

Mesmo com a Selic elevada, a inflação continua acima da meta de 3% ao ano definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As estimativas indicam inflação de 5% em 2025 e 4% em 2026. Esse cenário obriga o Banco Central a manter os juros altos por mais tempo.

Estagflação: O Maior Risco

O termo estagflação refere-se à combinação de estagnação econômica com inflação elevada. Esse fenômeno é extremamente desafiador para a política monetária, pois medidas para conter a inflação (como juros altos) costumam frear ainda mais o crescimento econômico.

Entre os impactos da estagflação estão:

  • Crescimento fraco: Menor geração de empregos e investimentos
  • Inflação alta: Redução do poder de compra
  • Limita cortes de juros: Qualquer redução prematura pode reacender a inflação

Efeitos da Selic Alta na Vida dos Brasileiros

A manutenção da Selic em 14,75% tem efeitos diretos sobre o dia a dia dos cidadãos:

  • Crédito mais caro: Empréstimos e financiamentos com taxas elevadas
  • Consumo desaquecido: Redução na demanda de bens e serviços
  • Menos investimentos: Empresas adiam projetos
  • Dívida pública pressionada: Juros altos aumentam os gastos do governo

Pressão sobre a Dívida Pública

Com uma Selic em 14,75%, o Tesouro Nacional é forçado a alocar mais recursos para o pagamento de juros da dívida pública. Isso compromete a capacidade do Estado de investir em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.

O Desafio do Banco Central

A missão do Banco Central é manter o controle da inflação sem comprometer o crescimento. Contudo, o atual nível da Selic revela um cenário onde o controle inflacionário tem sido priorizado em detrimento de uma retomada econômica robusta. A escolha por juros altos visa ancorar as expectativas inflacionárias e evitar que a inflação se dissemine de forma estrutural.

O Que Esperar da Economia Brasileira

O cenário previsto até 2026 inclui:

  • Selic mantida em 14,75% até abril de 2026
  • Inflação persistente, mesmo com a economia desaquecida
  • Risco elevado de estagflação
  • Retomada lenta do crescimento, com riscos fiscais elevados

Recomendações Para Agentes Econômicos

Diante da Selic elevada e da inflação resistente, é essencial que investidores, empresas e consumidores ajustem suas estratégias:

  • Investidores: Prefiram ativos indexados à inflação ou de renda fixa
  • Empresários: Adiem projetos de expansão com alto risco
  • Famílias: Reavalie gastos e evite endividamento com juros altos

A Selic em 14,75% reflete o compromisso do Banco Central em combater a inflação, mas também impõe desafios significativos ao crescimento econômico. A previsão de manutenção desse patamar até 2026 reforça a necessidade de cautela nos próximos trimestres. O risco de estagflação deve permanecer no radar de todos os agentes econômicos.

Tags: dívida pública e juroseconomia brasileira 2026inflação e estagflaçãojuros altos no Brasilprevisão da SelicSelic hojetaxa Selic 2025

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