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Home Política

Taxação de bets e fintechs avança no Senado e altera regras fiscais

02/12/2025
em Política, Destaque, News
Taxação De Bets E Fintechs: Senado Aprova Projeto Que Amplia Tributos E Redefine Cenário Fiscal No País A Comissão De Assuntos Econômicos (Cae) Do Senado Aprovou, Por Larga Maioria, O Projeto Que Eleva A Taxação De Bets E Fintechs No Brasil, Além De Promover Ajustes Na Tributação De Juros Sobre Capital Próprio (Jcp) E De Empresas Do Setor Financeiro. O Texto, De Autoria Do Senador Renan Calheiros, Representa Uma Das Mudanças Mais Significativas No Ambiente Regulatório E Tributário Desde A Aprovação Da Nova Faixa De Isenção Do Imposto De Renda. Com A Votação De 21 Votos Favoráveis E Apenas Um Contrário, A Proposta Avança Diretamente Para A Câmara Dos Deputados, Sem Necessidade De Passar Pelo Plenário Da Casa. A Aprovação Ocorre Em Meio A Um Ambiente Político Marcado Por Tensões Entre O Senado E Áreas Do Ministério Da Fazenda, Que Pressionaram O Relator, Eduardo Braga, A Retirar Trechos Sensíveis Do Parecer. Mesmo Com Divergências Públicas, Especialmente Em Torno Do Prazo Para Empresas Aprovarem A Distribuição De Lucros E Dividendos Referentes A 2025, O Texto Foi Consolidado Pela Cae Em Uma Versão Que Eleva Impostos De Forma Gradual, Reforça Instrumentos De Fiscalização E Busca Compensar Perdas Decorrentes Da Ampliação Da Faixa Isenta Do Imposto De Renda. A Partir Dessa Decisão, A Taxação De Bets E Fintechs Se Torna Um Instrumento Estratégico Para Fortalecer A Arrecadação Federal E Mitigar Os Impactos Fiscais Das Desonerações Concedidas Recentemente. Em Um Cenário De Pressão Por Equilíbrio Das Contas Públicas, O Projeto Reposiciona Setores Considerados De Crescimento Acelerado E Até Então Tributados De Maneira Mais Branda. Mudanças De Última Hora E Impasse Com A Fazenda O Processo De Votação Foi Marcado Por Forte Tensão. Momentos Antes Da Deliberação Final, Eduardo Braga Anunciou Que Havia Sido Pressionado Pelo Ministério Da Fazenda A Retirar Do Texto A Extensão Do Prazo Para Aprovação Da Distribuição De Lucros E Dividendos Relativos Ao Ano-Base De 2025. A Alteração Permitiria Que Empresas Aprovassem A Distribuição Até Abril De 2026, Garantindo Isenção De Imposto De Renda Até 2028. A Retirada Do Trecho Expôs Desentendimentos Internos E Deixou Claro O Desconforto Do Relator. Segundo Ele, A Exclusão Foi Necessária Após “Sinalizações Estranhas” Vindas Da Equipe Econômica, Que Alegava Conflito Com Recente Legislação Sancionada. O Episódio Expôs A Fragilidade Das Negociações E Gerou Constrangimento No Colegiado, Em Um Dos Debates Mais Duros Vivenciados Pelo Relator Em Sua Trajetória No Senado. Mesmo Com O Impasse, A Cae Aprovou Integralmente O Projeto, Mantendo O Prazo Atual Previsto Na Lei: Lucros E Dividendos Referentes A 2025 Só Terão Isenção Se Aprovados Até 31 De Dezembro Daquele Mesmo Ano. Como Funciona O Aumento Da Taxação De Bets E Fintechs O Ponto Central Da Proposta É Elevar A Taxação De Bets E Fintechs, Setor Que Cresceu De Forma Explosiva Nos Últimos Anos. A Alíquota Que Incide Sobre As Receitas Das Empresas De Apostas — Definida Como A Diferença Entre O Total Arrecadado E O Valor Pago Em Prêmios, Somado Ao Imposto De Renda Retido Na Fonte — Sobe De 12% Para 18%. A Mudança Ocorre De Maneira Escalonada: 2026: Alíquota Sobe Para 15% 2028: Alíquota Chega A 18%, Nível Definitivo Originalmente, A Proposta Previa Aumento Para 24%, Mas Braga Recuou Diante De Temores De Que Um Salto Tão Abrupto Levasse Empresas Legalizadas À Insolvência Ou À Evasão Para O Mercado Irregular. O Aumento Gradual Da Taxação De Bets E Fintechs Visa Equilibrar Arrecadação E Competitividade, Buscando Evitar Que Empresas Regulares Sejam Sufocadas Por Uma Carga Excessiva Enquanto Casas De Apostas Ilegais Continuam Operando À Margem Do Sistema. Combate Às Apostas Ilegais Um Dos Pontos Mais Relevantes Aprovados Nesta Etapa É A Criação De Um Mecanismo Acelerado Para Derrubar Bets Irregulares Que Operam Sem Autorização Do Ministério Da Fazenda. O Mercado Informal De Apostas Cresce De Forma Paralela Ao Legalizado, Gerando Evasão Fiscal, Riscos Aos Usuários E Falta De Controle Estatal Sobre Operações Financeiras. O Projeto Determina Que Instituições Financeiras E De Pagamento Deverão Monitorar Atividades Suspeitas E Compartilhar Dados Entre Si E Com Autoridades Regulatórias. Empresas Que Não Colaborarem Poderão Sofrer Multas, Sanções E Até Suspensão Temporária Das Operações — Uma Medida Considerada Histórica Para O Setor. A Taxação De Bets E Fintechs, Portanto, Passa Também A Ser Acompanhada Por Maior Rigor Fiscalizatório, Em Um Esforço Coordenado Para Reforçar A Integridade Do Mercado. Aumento Da Csll Para Fintechs E Instituições Financeiras Além Das Bets, Fintechs E Outras Empresas Do Setor Financeiro Sentirão O Impacto Da Nova Alíquota Da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (Csll). O Objetivo É Aproximar A Tributação Das Fintechs Àquela Aplicada Às Instituições Financeiras Tradicionais, Corrigindo Uma Assimetria Crescente À Medida Que Serviços Bancários Migraram Para Plataformas Digitais. As Mudanças Serão Graduais: Fintechs: 2027: 12% 2028: 15% (Patamar Definitivo) Instituições De Crédito E Financiamento: 2027: 17,5% 2028: 20% (Igual Aos Bancos) Além Disso, Casas De Câmbio, Bolsas De Valores E Empresas De Meios De Pagamento Também Serão Incorporadas Aos Novos Percentuais. Com Essa Medida, A Taxação De Bets E Fintechs Reforça A Agenda De Convergência Regulatória, Reduzindo Distorções Entre Empresas Que Desempenham Funções Similares. Juros Sobre Capital Próprio (Jcp) Também São Afetados O Texto Também Aumenta A Alíquota De Imposto De Renda Na Fonte Sobre A Distribuição De Jcp, Instrumento Tradicionalmente Utilizado Para Remunerar Acionistas De Empresas De Capital Aberto. A Alíquota Passa De 15% Para 17,5%. O Intuito É Aproximar A Tributação Do Jcp Àquela Aplicada Sobre Dividendos Internacionais E Reduzir Brechas Que Permitem Otimização Fiscal Excessiva. Em Setores De Alta Lucratividade, O Impacto Pode Ser Expressivo, Sobretudo Para Grandes Companhias Que Utilizam O Jcp Como Estratégia Para Equilibrar Distribuição De Resultados E Carga Tributária. Estados E Municípios Serão Compensados Uma Das Consequências Da Ampliação Da Faixa De Isenção Do Imposto De Renda Foi A Perda Estimada De Receitas De Estados E Municípios, Que Recebem Parte Da Arrecadação Do Ir. Para Reduzir Esse Impacto, A Proposta Determina Que Parte Dos Recursos Arrecadados Pela Taxação De Bets E Fintechs Seja Destinada À Compensação Desses Entes Federativos Até 2028. A Partir De 2029, A Parcela Adicional De 6% Da Arrecadação Será Destinada Integralmente À Seguridade Social. Essa Solução Fiscal Cria Uma Ponte Entre A Expansão De Políticas De Justiça Social — Como A Ampliação Da Isenção Do Ir — E A Necessidade De Manter O Equilíbrio Orçamentário. A Disputa Política Por Trás Da Votação Apesar Da Aprovação Ampla, O Projeto Evidenciou Divergências Políticas Dentro Da Própria Base Do Governo. Senadores Reclamaram Da Condução Das Negociações, Afirmando Que O Ministério Da Fazenda Não Deixou Claro Quais Pontos Eram Considerados Sensíveis, O Que Teria Gerado Atrasos E Desgaste. Eduardo Braga Foi Especialmente Enfático Ao Relatar Dificuldades: Classificou As Negociações Como “Idas E Vindas”; Disse Que O Ambiente Político É Permeado Por “Interesses Difusos”; Afirmou Estar “Cansado” Da Falta De Clareza Da Equipe Econômica. Mesmo Com O Atrito, A Aprovação Do Texto Indicou Que A Necessidade De Reforçar A Arrecadação Superou Divergências Momentâneas. Impactos Econômicos De Curto E Médio Prazo Especialistas Apontam Que A Taxação De Bets E Fintechs Tende A Gerar Resultados Significativos Já A Partir De 2026. Segundo Cálculos De Braga, O Conjunto De Medidas Deve Acrescentar Cerca De R$ 1,6 Bilhão À Arrecadação No Próximo Ano. Os Efeitos Esperados Incluem: Fortalecimento Do Caixa Federal; Reequilíbrio Das Contas Diante Da Nova Faixa De Isenção; Redução De Assimetrias Tributárias Entre Empresas Financeiras; Incentivo À Legalização Do Mercado De Apostas; Maior Proteção Ao Consumidor; Estímulo À Transparência No Setor De Fintechs. Para Mercados Financeiros E De Apostas Esportivas — Ambos Em Rápida Expansão — O Impacto Regulatório Tende A Criar Um Novo Cenário Competitivo. Empresas Menores Podem Sentir Maior Pressão, Enquanto Grandes Grupos, Com Estrutura Mais Robusta, Devem Se Adaptar Com Maior Facilidade. Conclusão A Decisão Que Amplia A Taxação De Bets E Fintechs Representa Um Dos Movimentos Mais Contundentes Do Senado Na Agenda Econômica De 2025. O Texto Busca Corrigir Distorções, Ampliar A Arrecadação E Modernizar A Regulação De Setores Que Cresceram Mais Rapidamente Do Que A Legislação Era Capaz De Acompanhar. Com A Proposta Avançando Diretamente Para A Câmara Dos Deputados, Inicia-Se Uma Nova Etapa Da Discussão. A Expectativa É Que O Tema Gere Debate Intenso No Setor Empresarial, No Mercado Financeiro E Entre Governos Regionais, Todos Diretamente Impactados Pelas Mudanças. O Projeto Se Posiciona Como Um Divisor De Águas No Sistema Tributário Brasileiro E Marca Uma Tentativa De Alinhar Arrecadação, Proteção Ao Consumidor E Responsabilidade Fiscal. - Gazeta Mercantil

Taxação de bets e fintechs: Senado aprova projeto que amplia tributos e redefine cenário fiscal no país

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por larga maioria, o projeto que eleva a taxação de bets e fintechs no Brasil, além de promover ajustes na tributação de Juros sobre Capital Próprio (JCP) e de empresas do setor financeiro. O texto, de autoria do senador Renan Calheiros, representa uma das mudanças mais significativas no ambiente regulatório e tributário desde a aprovação da nova faixa de isenção do Imposto de Renda. Com a votação de 21 votos favoráveis e apenas um contrário, a proposta avança diretamente para a Câmara dos Deputados, sem necessidade de passar pelo plenário da Casa.

A aprovação ocorre em meio a um ambiente político marcado por tensões entre o Senado e áreas do Ministério da Fazenda, que pressionaram o relator, Eduardo Braga, a retirar trechos sensíveis do parecer. Mesmo com divergências públicas, especialmente em torno do prazo para empresas aprovarem a distribuição de lucros e dividendos referentes a 2025, o texto foi consolidado pela CAE em uma versão que eleva impostos de forma gradual, reforça instrumentos de fiscalização e busca compensar perdas decorrentes da ampliação da faixa isenta do Imposto de Renda.

A partir dessa decisão, a taxação de bets e fintechs se torna um instrumento estratégico para fortalecer a arrecadação federal e mitigar os impactos fiscais das desonerações concedidas recentemente. Em um cenário de pressão por equilíbrio das contas públicas, o projeto reposiciona setores considerados de crescimento acelerado e até então tributados de maneira mais branda.


Mudanças de última hora e impasse com a Fazenda

O processo de votação foi marcado por forte tensão. Momentos antes da deliberação final, Eduardo Braga anunciou que havia sido pressionado pelo Ministério da Fazenda a retirar do texto a extensão do prazo para aprovação da distribuição de lucros e dividendos relativos ao ano-base de 2025. A alteração permitiria que empresas aprovassem a distribuição até abril de 2026, garantindo isenção de Imposto de Renda até 2028.

A retirada do trecho expôs desentendimentos internos e deixou claro o desconforto do relator. Segundo ele, a exclusão foi necessária após “sinalizações estranhas” vindas da equipe econômica, que alegava conflito com recente legislação sancionada. O episódio expôs a fragilidade das negociações e gerou constrangimento no colegiado, em um dos debates mais duros vivenciados pelo relator em sua trajetória no Senado.

Mesmo com o impasse, a CAE aprovou integralmente o projeto, mantendo o prazo atual previsto na lei: lucros e dividendos referentes a 2025 só terão isenção se aprovados até 31 de dezembro daquele mesmo ano.


Como funciona o aumento da taxação de bets e fintechs

O ponto central da proposta é elevar a taxação de bets e fintechs, setor que cresceu de forma explosiva nos últimos anos. A alíquota que incide sobre as receitas das empresas de apostas — definida como a diferença entre o total arrecadado e o valor pago em prêmios, somado ao Imposto de Renda retido na fonte — sobe de 12% para 18%. A mudança ocorre de maneira escalonada:

  • 2026: alíquota sobe para 15%

  • 2028: alíquota chega a 18%, nível definitivo

Originalmente, a proposta previa aumento para 24%, mas Braga recuou diante de temores de que um salto tão abrupto levasse empresas legalizadas à insolvência ou à evasão para o mercado irregular.

O aumento gradual da taxação de bets e fintechs visa equilibrar arrecadação e competitividade, buscando evitar que empresas regulares sejam sufocadas por uma carga excessiva enquanto casas de apostas ilegais continuam operando à margem do sistema.


Combate às apostas ilegais

Um dos pontos mais relevantes aprovados nesta etapa é a criação de um mecanismo acelerado para derrubar bets irregulares que operam sem autorização do Ministério da Fazenda. O mercado informal de apostas cresce de forma paralela ao legalizado, gerando evasão fiscal, riscos aos usuários e falta de controle estatal sobre operações financeiras.

O projeto determina que instituições financeiras e de pagamento deverão monitorar atividades suspeitas e compartilhar dados entre si e com autoridades regulatórias. Empresas que não colaborarem poderão sofrer multas, sanções e até suspensão temporária das operações — uma medida considerada histórica para o setor.

A taxação de bets e fintechs, portanto, passa também a ser acompanhada por maior rigor fiscalizatório, em um esforço coordenado para reforçar a integridade do mercado.


Aumento da CSLL para fintechs e instituições financeiras

Além das bets, fintechs e outras empresas do setor financeiro sentirão o impacto da nova alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). O objetivo é aproximar a tributação das fintechs àquela aplicada às instituições financeiras tradicionais, corrigindo uma assimetria crescente à medida que serviços bancários migraram para plataformas digitais.

As mudanças serão graduais:

Fintechs:

  • 2027: 12%

  • 2028: 15% (patamar definitivo)

Instituições de crédito e financiamento:

  • 2027: 17,5%

  • 2028: 20% (igual aos bancos)

Além disso, casas de câmbio, bolsas de valores e empresas de meios de pagamento também serão incorporadas aos novos percentuais.

Com essa medida, a taxação de bets e fintechs reforça a agenda de convergência regulatória, reduzindo distorções entre empresas que desempenham funções similares.


Juros sobre Capital Próprio (JCP) também são afetados

O texto também aumenta a alíquota de Imposto de Renda na fonte sobre a distribuição de JCP, instrumento tradicionalmente utilizado para remunerar acionistas de empresas de capital aberto. A alíquota passa de 15% para 17,5%.

O intuito é aproximar a tributação do JCP àquela aplicada sobre dividendos internacionais e reduzir brechas que permitem otimização fiscal excessiva. Em setores de alta lucratividade, o impacto pode ser expressivo, sobretudo para grandes companhias que utilizam o JCP como estratégia para equilibrar distribuição de resultados e carga tributária.


Estados e municípios serão compensados

Uma das consequências da ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda foi a perda estimada de receitas de estados e municípios, que recebem parte da arrecadação do IR. Para reduzir esse impacto, a proposta determina que parte dos recursos arrecadados pela taxação de bets e fintechs seja destinada à compensação desses entes federativos até 2028.

A partir de 2029, a parcela adicional de 6% da arrecadação será destinada integralmente à seguridade social.

Essa solução fiscal cria uma ponte entre a expansão de políticas de justiça social — como a ampliação da isenção do IR — e a necessidade de manter o equilíbrio orçamentário.


A disputa política por trás da votação

Apesar da aprovação ampla, o projeto evidenciou divergências políticas dentro da própria base do governo. Senadores reclamaram da condução das negociações, afirmando que o Ministério da Fazenda não deixou claro quais pontos eram considerados sensíveis, o que teria gerado atrasos e desgaste.

Eduardo Braga foi especialmente enfático ao relatar dificuldades:

  • classificou as negociações como “idas e vindas”;

  • disse que o ambiente político é permeado por “interesses difusos”;

  • afirmou estar “cansado” da falta de clareza da equipe econômica.

Mesmo com o atrito, a aprovação do texto indicou que a necessidade de reforçar a arrecadação superou divergências momentâneas.


Impactos econômicos de curto e médio prazo

Especialistas apontam que a taxação de bets e fintechs tende a gerar resultados significativos já a partir de 2026. Segundo cálculos de Braga, o conjunto de medidas deve acrescentar cerca de R$ 1,6 bilhão à arrecadação no próximo ano.

Os efeitos esperados incluem:

  • fortalecimento do caixa federal;

  • reequilíbrio das contas diante da nova faixa de isenção;

  • redução de assimetrias tributárias entre empresas financeiras;

  • incentivo à legalização do mercado de apostas;

  • maior proteção ao consumidor;

  • estímulo à transparência no setor de fintechs.

Para mercados financeiros e de apostas esportivas — ambos em rápida expansão — o impacto regulatório tende a criar um novo cenário competitivo. Empresas menores podem sentir maior pressão, enquanto grandes grupos, com estrutura mais robusta, devem se adaptar com maior facilidade.

A decisão que amplia a taxação de bets e fintechs representa um dos movimentos mais contundentes do Senado na agenda econômica de 2025. O texto busca corrigir distorções, ampliar a arrecadação e modernizar a regulação de setores que cresceram mais rapidamente do que a legislação era capaz de acompanhar.

Com a proposta avançando diretamente para a Câmara dos Deputados, inicia-se uma nova etapa da discussão. A expectativa é que o tema gere debate intenso no setor empresarial, no mercado financeiro e entre governos regionais, todos diretamente impactados pelas mudanças. O projeto se posiciona como um divisor de águas no sistema tributário brasileiro e marca uma tentativa de alinhar arrecadação, proteção ao consumidor e responsabilidade fiscal.

Tags: aumento da CSLLimposto sobre betsSenado CAEtaxação de fintechstributação JCP

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