No cenário financeiro desta terça-feira (5), as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) apresentam uma queda de 0,32%, sendo negociadas a R$ 34,80 às 14h34. Em contrapartida, o Ibovespa registra um leve aumento de 0,08%, alcançando os 126.900,87 pontos.
A dinâmica do pregão é influenciada pela oscilação do petróleo, que alterna entre ganhos e perdas enquanto os investidores avaliam a eficácia dos cortes da Opep+. Esse contexto de incerteza contribui para a volatilidade nas empresas petrolíferas, refletindo nas ações da Petrobras, que estendem as perdas observadas no dia anterior.
No mercado internacional de commodities, o petróleo também demonstra variações. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para janeiro de 2024 registra uma queda de 0,44% às 14h43, sendo negociado a US$ 72,79 o barril. Já o Brent para fevereiro, na Intercontinental Exchange (ICE), apresenta uma redução de 2%, cotado a US$ 78,38.
Além desses fatores, a possível adesão do Brasil ao grupo da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (Opep+) gera preocupações entre os investidores. O analista da Mirae Asset, Pedro Galdi, comenta que a entrada do Brasil na Opep+ “é benéfica pela exposição do país e pela obrigação da Petrobras em aumentar reservas, mas caso seja definido um corte de produção, a Petrobras teria que acompanhar, o que não seria positivo.